Lipedema: 3 ajustes fundamentais na dieta para controlar a doença
Mudanças simples na rotina podem reduzir dor, inchaço e inflamações em mulheres que convivem com o lipedema
O lipedema, condição crônica caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura e dor, principalmente em pernas e braços, afeta milhões de mulheres, muitas vezes sem diagnóstico. Embora não tenha cura, o tratamento passa por uma combinação de cuidados.
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Lipedema: médico revela alimentos que ajudam no tratamento da doença
Alguns ajustes nutricionais podem amenizar sintomas como inchaço, sensibilidade ao toque, cansaço e inflamações recorrentes.
Anote quais são eles:
1. Reduzir alimentos pró-inflamatórios
Ultraprocessados, açúcares, frituras, excesso de glúten e bebidas alcoólicas são apontados como gatilhos para piora do quadro. Eles aumentam a inflamação sistêmica e favorecem retenção de líquidos, o que intensifica a dor típica do lipedema. Priorizar refeições naturais e caseiras já traz melhoria perceptível para muitas pacientes.
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O bem-estar é fundamental para uma vida plena e satisfatóriaGetty Images
Ele abrange aspectos físicos, mentais e sociaisGetty Images
Faça substituições inteligentes na dieta para comer mais saudávelGetty Images
Praticar atividade física é essencialGetty Images
Ele permite que as pessoas vivam de forma mais equilibrada, saudável e felizGetty Images
O bem-estar contribui para a prevenção de doenças e melhora a qualidade do sonoGetty Images
Pessoas com bem-estar emocional tendem a desenvolver relações interpessoais mais satisfatóriasGetty Images
Uma alimentação saudável, rica em nutrientes e equilibrada, fornece ao corpo os elementos necessários para um funcionamento adequadoGetty Images
2. Aumentar o consumo de alimentos com ação anti-inflamatória
Peixes ricos em ômega 3, cúrcuma, gengibre, frutas vermelhas, vegetais verdes-escuros, azeite de oliva e oleaginosas ajudam a modular processos inflamatórios no corpo. Além disso, certos nutrientes, como vitamina D, magnésio e polifenóis, têm sido associados a melhor sensibilidade à dor e redução de edema. Esse padrão alimentar também contribui para estabilizar o peso, outro fator importante no manejo da doença.
3. Ajustar carboidratos e priorizar fontes de baixo índice glicêmico
Dieta com picos constantes de glicemia favorece inflamações e maior acúmulo de gordura. Para mulheres com lipedema, o ideal é escolher carboidratos mais estáveis, como batata-doce, arroz integral, leguminosas e frutas, além de combinar sempre com fibras, proteínas e gorduras boas para melhorar a resposta da insulina.
Em alguns casos, protocolos específicos, como o low carb moderado, ajudam a controlar sintomas.
Embora não exista uma fórmula única, é uma verdade que a alimentação é uma aliada poderosa. Quando combinada com atividade física adaptada, drenagem linfática e acompanhamento médico, traz melhora na qualidade de vida, redução da dor e mais autonomia às mulheres que convivem com o lipedema.
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