Nunes critica Enel e diz que “monitora situação” após temporal em SP
De acordo com o prefeito, 122 equipes estão de plantão para normalizar a cidade afetada por queda de árvores, alagamentos e falta de energia

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que está “acompanhando e monitorando de perto” a situação da cidade após o temporal desta segunda-feira (22/9). A tempestade intensa causou alagamentos, queda de árvores e falta de luz em diferentes pontos da capital — e também atingiu outras cidades da região metropolitana.
Segundo Nunes, 122 equipes estão nas ruas e permanecerão de plantão durante a próxima madrugada, realizando a retirada e limpeza das 128 árvores que caíram após o vendaval. O prefeito também afirmou que 37 semáforos foram desativados, mas já estão sendo restabelecidos.
“A situação vai se normalizar rapidamente, nos próximos dias e nas próximas horas, tendo em vista que a Prefeitura de São Paulo se preparou para situações como essa”, declarou o prefeito, em coletiva de imprensa.
Culpa da Enel
Ricardo Nunes também criticou a atuação da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na capital. “O maior problema que nós temos, apesar das 122 equipes para colocar a cidade na normalidade, é a Enel, que em algumas situações está demorando para desligar a energia para permitir a remoção das árvores”, afirmou.
Procurada pelo Metrópoles, a Enel afirmou que “atua em conjunto com a Defesa Civil e demais órgãos públicos sempre que é necessário desligar a energia para remoção de árvores”.
A empresa também disse que mobilizou mas de mil equipes para restabelecer a energia nas áreas mais afetadas ao longo do dia e que reforçou o plano operacional para atuação em contingências. “Desde 2024 até março deste ano, a Enel contratou cerca de 1.200 novos colaboradores próprios para reforçar a operação de campo.”
Alerta severo
A Defesa Civil do estado emitiu um alerta severo para temporais com rajadas de vento nesta segunda-feira (22/9) na cidade de São Paulo e na região metropolitana.
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Não há registros de mortes, desaparecidos ou desabrigados até o momentoMaterial cedido ao Metrópoles2 de 11
Árvore cai durante temporal e interdita Avenida IpirangaMaterial cedido ao Metrópoles3 de 11
Poste tomba na Estrada de Taipas, zona norte de SPReprodução/ Redes Sociais4 de 11
Árvore cai em cima de carro em Alto de PinheirosMaterial cedido ao Metrópoles5 de 11
Inmet coloca São Paulo em estado de alerta para temporal nesta quarta-feira (27/8)Cesar Sacheto/Metrópoles6 de 11
Chuva em SPRebeca Ligabue/Metrópoles7 de 11
Frente fria deve provocar chuvas em SP nesta semana. Veja quandoFernando Frazão/ Agência Brasil8 de 11
Chuvas geram caos e sustos em SPRodrigo Freitas/ Metrópoles9 de 11
Chuva em SP Cesar Sacheto/Metrópoles10 de 11
Pessoas caminham em viaduto sobre a Avenida 23 de Maio, em São PauloWilliam Cardoso/Metrópoles11 de 11
Chuva na Avenida Brasil, zona oeste de SPWilliam Cardoso/Metrópoles
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a região metropolitana de São Paulo registrou 332 chamadas para quedas de árvores, 16 chamadas para desabamentos e chamadas para enchentes. Um gabinete de crise foi mobilizado pelas autoridades para auxiliar em possíveis ocorrências graves no estado.
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Uma frente fria deverá avançar sobre o estado no início desta semana. Estão previstas chuvas fortes, tempestades severas, ventos intensos, alta frequência de raios e possibilidade de queda de granizo em diferentes regiões — região metropolitana, litoral e cidades do interior, como Campinas e Sorocaba.
Feridos e desalojados
- Segundo levantamento da Defesa Civil, oito pessoas ficaram feridas por conta das chuvas que atingiram o estado entre domingo (21/9) e esta segunda-feira (22/9).
- Além disso, 12 pessoas estão desalojadas, mas não há registros de mortes, desaparecidos ou desabrigados.
- Peruíbe, município no litoral paulista, registrou a maior quantidade de feridos: cinco pessoas ficaram machucadas após a estrutura de um evento cultural cair sobre elas. Quatro delas tiveram ferimentos leves e uma está em estado grave.
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