O Salmo 3 – A prece – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

O Salmo 3 - A prece - (Artigo da Semana) – alfredo.ricardo@hotmail.com

May 20, 2025 - 17:30
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O Salmo 3 – A prece – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

O Salmo 3 – A prece

O Salmo 3 foi escrito pelo Rei Davi num período de grandes aflições e dificuldade. Visto que neste período seu filho Absalão levantou uma revolta contra seu pai, e ele, sabendo que era chamado pelo Eterno para reinar, sabia que mais cedo ou mais tarde o Senhor se levantaria contra seu filho.

Neste salmo, o rei Davi, percebendo estarem se aproximando os dias difíceis de perseguição e angústia, alegrou-se no seu coração, apresentando ao Eterno sua confiança e sua esperança. E mesmo diante das dificuldades, ele expressa que o Eterno é seu escudo e sua glória constante.

Às vezes na vida, estamos como o rei Davi, percebendo as ciladas do inimigo do Eterno, e o que nos resta, é apenas clamar e confiar na sua providência e livramento divino.

A certeza inabalável do rei estava em que ele seria ouvido e assim a sua alma encontraria paz ao dormir e acordar, pois o seu coração confia na proteção do eterno. E essa fé inabalável sustenta a sua alma diante do inimigo que se levantam.

Salmos 3:1-8

¹ Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim.

² Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele em Deus. (Selá.)

³ porém tu, Senhor, és um escudo para mim, a minha glória, e o que exalta a minha cabeça.

⁴ com a minha voz clamei ao Senhor, e ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá.)

⁵ eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou.

⁶ não temerei dez milhares de pessoas que se puseram contra mim e me cercam.

⁷ Levanta-te, Senhor; salva-me, Deus meu; pois feriste a todos os meus inimigos nos queixos; quebraste os dentes aos ímpios.

⁸ A salvação vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bênção. (Selá.)

A teologia moderna apresenta um conjunto de compreensão deste salmo a partir de da visão dos versículos e suas mensagens nas entrelinhas.

Vejamos: 1 – Os versículos de 1-2: compreendendo a adversidade – estes dois primeiros versículos são a mais pura demonstração do reconhecimento do avanço dos inimigos e de suas armas poderosas. E mesmo assim, o salmista, sentindo-se desanimado, triste e com medo, não cede e confia na providência divina para livrá-lo dos inimigos poderosos. A lição destes dois versículos é: saber as dificuldades e reconhecer que sozinho é incapaz de vencê-las. E assim buscar ajuda tanto humana como do Eterno. 2 – Os versículos de 3-4: confiança no Eterno – o salmista, diante de tantas adversidades, revela sua confiança inabalável na proteção do Eterno contra as injustiças sofridas. Nestes versículos, o salmista chama o eterno de meu escudo e reafirma que o eterno ouve e vê as suas angústias. 3 – Os versículos de 5-6: sentido paz em meio à tempestade da vida – o salmista começa dizendo: durmo em paz, mesmo sendo perseguido injustamente, pois o eterno cuida de mim. Outra lição profunda é que devemos entregar tudo no altar do Senhor, e Ele providenciará as vitórias justas. 4 – Os versículos de 7-8: vencendo – O salmista tem em seu coração a certeza de que a vitória virá, pois ele entregou a sua confiança ao Eterno e no seu poder. É neste ponto crucial que o salmista estimula a confiança no senhor em qualquer momento.

Portanto, por mais fortes que sejam as batalhas que a vida lhe impor, acredite, o Eterno está lá para ajudá-lo a vencer. Então, não permita que o medo o deixe paralisado diante da tormenta do mar. Lembre-se, são nas mais duras batalhas que seu espírito é forjado na presença do Eterno.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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