Pai e filho ex-militar vendiam pacotes ilegais de TV a R$ 35 no DF
A dupla comercializava pacotes de TV por internet sem autorização das empresas detentoras dos direitos autorais

Policiais civis da Divisão de Análise de Crimes Virtuais (DCV), da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor e Fraudes (Corf), prenderam pai e filho suspeitos de operar um esquema ilegal de IPTV (Internet Protocol Television).
A dupla comercializava pacotes de TV por internet sem autorização das empresas detentoras dos direitos autorais. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (8/10), em Samambaia. O suspeito mais jovem, de 26 anos, é ex-militar da Força Aérea Brasileira (FAB).
Imagens da operação:
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Momento da prisãoReprodução / PCDF2 de 6
Computador dos investigadosReprodução / PCDF3 de 6
Casa dos investigadosReprodução / PCDF4 de 6
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Mais detalhes:
- A investigação teve início a partir de denúncias sobre a oferta de canais pagos de forma clandestina, com valores cobrados mensal, trimestral e anualmente.
- Os suspeitos utilizavam sites próprios e plataformas de mensagens instantâneas para vender o serviço, que tinha o valor inicial de R$ 35.
- Eles recebiam pagamentos via Pix, configurando crimes de violação de direitos autorais e exploração clandestina de serviços de telecomunicações.
Durante as diligências, a polícia identificou os responsáveis, coletou provas digitais e confirmou a prática reiterada da atividade ilícita. Domínios eletrônicos e meios de pagamento usados no esquema também foram localizados, permitindo aprofundar a investigação.
Os dois suspeitos foram presos em flagrante e autuados com base no Art. 183 da Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472/1997), cuja pena prevista é de dois a quatro anos de detenção, além de multa.
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Segundo o diretor da DCV/Corf, a operação não visa apenas reprimir o comércio ilegal, mas também proteger os consumidores de golpes e vazamento de dados pessoais.
A PCDF reforça que consumo e revenda de serviços clandestinos de IPTV configuram crime, sujeitando distribuidores e usuários a sanções penais e civis, além de prejudicar a arrecadação pública e a sustentabilidade das empresas legais do setor.
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