Preso, líder do CV culpa namorada: “A maconha era dela. Eu só fumava”
Ele foi preso no Aeroporto de Várzea Grande (MT). Em depoimento, disse que a droga e o dinheiro apreendidos na casa da dupla eram da mulher
Ao prestar depoimento após ser preso no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), na última segunda-feira (8/12), o líder do Comando Vermelho (CV), Thiago Henrique Alves de Oliveira (foto em destaque), declarou que as drogas e o dinheiro em espécie apreendidos na residência onde ele e a namorada estavam vivendo eram apenas da mulher.
Questionado pela autoridade policial sobre a quem pertencia o material ilícito, o homem respondeu tranquilamente: “A droga era dela. Eu fumo também, mas foi ‘preso’ na casa dela. Não é meu, né, doutor?”
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O chefe da facção criminosa ainda ressaltou que frequentava a residência havia pouco tempo e assegurou que não morava no endereço.
Sobre os R$ 10 mil em espécie apreendidos no local, Thiago explicou: “Era dela. Eu não tinha ‘consentimento’ do dinheiro. Eu não sabia. O senhor mesmo perguntou para mim se eu tinha dinheiro, e o que eu falei para o senhor? Antes de eu começar a me envolver com ela, ela era garota de programa, então deve ser fruto do trabalho dela”, completou.
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1 de 5Ele negou ser o dono do material apreendidoMaterial cedido ao Metrópoles
Thiago alcançou o cargo de chefe da facção criminosa após a morte de dois integrantes do CV, em março deste anoMaterial cedido ao Metrópoles
Dentro do imóvel, os policiais encontraram duas porções de substância análoga à maconha e R$ 10 mil em espécieMaterial cedido ao Metrópoles
Após a prisão, a equipe se deslocou até a residência do casalMaterial cedido ao Metrópoles
O carro do suspeito também foi apreendidoMaterial cedido ao Metrópoles
Triplo assassinato
O criminoso é investigado por três assassinatos ocorridos em Cuiabá, em setembro deste ano. As vítimas são Edson Amaral de Moura, de 41 anos, conhecido como “Baleia”; Alberto Pereira Santos, de 40 anos; e seu enteado, Hendrew Felipe Araujo da Silva, de 24 anos.
O primeiro foi morto no dia 2 de setembro, e os outros dois foram assassinados no dia 22 do mesmo mês.
Thiago alcançou o cargo de chefe da facção criminosa após a morte de dois integrantes do CV, em março deste ano.
Destruição de provas
Segundo a polícia, ao ser abordado no aeroporto, Thiago Henrique tentou destruir o próprio celular, na tentativa de eliminar possíveis provas.
Após a prisão, a equipe se deslocou até a residência do casal. Dentro do imóvel, os policiais encontraram duas porções de substância análoga à maconha e R$ 10 mil em espécie. O carro do suspeito também foi apreendido.
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