Refém israelense-americano é libertado pelo Hamas em meio a negociações por cessar-fogo
Edan Alexander, de 21 anos, havia sido capturado em 7 de outubro de 2023. Libertação foi chamada pelo grupo terrorista como gesto de 'boa vontade' a Trump na busca de um acordo de trégua no conflito com Israel e retomada da entrada de ajuda humanitária em Gaza. Refém israelense-americano é libertado pelo Hamas em meio a negociações por cessar-fogo O grupo terrorista palestino Hamas libertou nesta segunda-feira (12) o refém israelense-americano Edan Alexander, que estava sob poder do grupo desde o início da guerra. Alexander era o último refém americano vivo mantido na Faixa de Gaza. O Hamas afirmou em comunicado ter entregue o refém à Cruz Vermelha às 12h30 do horário de Brasília. O Exército israelense confirmou ter recebido Alexander da agência humanitária e está o escoltando para Israel, onde ele passará por atendimento médico. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A libertação de Alexander ocorreu como um gesto de "boa vontade" em relação a Trump antes da viagem do republicano ao Oriente Médio nesta semana, segundo Steve Witkoff, enviado do presidente dos Estados Unidos para assuntos da região. Junto com a libertação, o Hamas afirmou também estar pronto para chegar a um "acordo de cessar-fogo abrangente". O grupo pediu ainda que o governo de Donald Trump prossiga com seus esforços para acabar com a guerra em Gaza. Edan Alexander é um soldado de dupla nacionalidade, israelense-americano, de 21 anos, que foi sequestrado enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza durante a invasão do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023. Cartazes segurados por manifestantes mostram refém Edan Alexander REUTERS Mais cedo, o Hamas anunciou que entregaria o refém e que isso seria parte dos esforços para que se chegue a um acordo de cessar-fogo, além também para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado. Trump chamou a soltura de Alexander de "ótima notícia". O presidente dos EUA afirmou também esperar que o Hamas liberte "outros reféns" mantidos em Gaza. Apesar do gesto do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou mais cedo que o país não se comprometeu com nenhum cessar-fogo ou troca de prisioneiros com o Hamas em troca da libertação do refém americano. As operações israelenses em Gaza foram brevemente interrompidas para formar um corredor seguro para a soltura de Alexander. "De acordo com a política de Israel, as negociações ocorrerão sob fogo, com o compromisso de alcançar todos os objetivos da guerra", assinalou o gabinete do premiê em comunicado. Outra autoridade, o chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse que os esforços para facilitar a libertação foram realizados em conjunto pelo Catar, Egito e Turquia. O Catar e o Egito, que participam dos esforços de negociação, descreveram o acordo para libertar o refém israelita-americano como um passo "encorajador" para as partes que voltam às negociações de cessar-fogo em Gaza. Governo de Israel anuncia que vai intensificar ofensiva militar na Faixa de Gaza Ainda hoje mais cedo, representantes do Hamas e dos Estados Unidos mantiveram discussões diretas em Doha, disseram à AFP duas autoridades do grupo terrorista, das quais uma falou de "avanços" em direção a uma trégua em Gaza. "Houve negociações diretas em Doha entre líderes do Hamas e os Estados Unidos sobre um cessar-fogo, uma troca de prisioneiros [de reféns israelenses por prisioneiros palestinos] e a entrada de ajuda humanitária em Gaza", disse uma das autoridades, acrescentando que as discussões "ainda estão em andamento". Em 15 de abril, o Hamas disse ter perdido contato com o grupo que o mantinha refém em Gaza após um ataque israelense. Das 251 pessoas sequestradas em Israel nos ataques de outubro de 2023, 58 continuam em cativeiro em Gaza, incluídas 34 declaradas mortas pelo Exército israelense.


Edan Alexander, de 21 anos, havia sido capturado em 7 de outubro de 2023. Libertação foi chamada pelo grupo terrorista como gesto de 'boa vontade' a Trump na busca de um acordo de trégua no conflito com Israel e retomada da entrada de ajuda humanitária em Gaza. Refém israelense-americano é libertado pelo Hamas em meio a negociações por cessar-fogo O grupo terrorista palestino Hamas libertou nesta segunda-feira (12) o refém israelense-americano Edan Alexander, que estava sob poder do grupo desde o início da guerra. Alexander era o último refém americano vivo mantido na Faixa de Gaza. O Hamas afirmou em comunicado ter entregue o refém à Cruz Vermelha às 12h30 do horário de Brasília. O Exército israelense confirmou ter recebido Alexander da agência humanitária e está o escoltando para Israel, onde ele passará por atendimento médico. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A libertação de Alexander ocorreu como um gesto de "boa vontade" em relação a Trump antes da viagem do republicano ao Oriente Médio nesta semana, segundo Steve Witkoff, enviado do presidente dos Estados Unidos para assuntos da região. Junto com a libertação, o Hamas afirmou também estar pronto para chegar a um "acordo de cessar-fogo abrangente". O grupo pediu ainda que o governo de Donald Trump prossiga com seus esforços para acabar com a guerra em Gaza. Edan Alexander é um soldado de dupla nacionalidade, israelense-americano, de 21 anos, que foi sequestrado enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza durante a invasão do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023. Cartazes segurados por manifestantes mostram refém Edan Alexander REUTERS Mais cedo, o Hamas anunciou que entregaria o refém e que isso seria parte dos esforços para que se chegue a um acordo de cessar-fogo, além também para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado. Trump chamou a soltura de Alexander de "ótima notícia". O presidente dos EUA afirmou também esperar que o Hamas liberte "outros reféns" mantidos em Gaza. Apesar do gesto do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou mais cedo que o país não se comprometeu com nenhum cessar-fogo ou troca de prisioneiros com o Hamas em troca da libertação do refém americano. As operações israelenses em Gaza foram brevemente interrompidas para formar um corredor seguro para a soltura de Alexander. "De acordo com a política de Israel, as negociações ocorrerão sob fogo, com o compromisso de alcançar todos os objetivos da guerra", assinalou o gabinete do premiê em comunicado. Outra autoridade, o chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse que os esforços para facilitar a libertação foram realizados em conjunto pelo Catar, Egito e Turquia. O Catar e o Egito, que participam dos esforços de negociação, descreveram o acordo para libertar o refém israelita-americano como um passo "encorajador" para as partes que voltam às negociações de cessar-fogo em Gaza. Governo de Israel anuncia que vai intensificar ofensiva militar na Faixa de Gaza Ainda hoje mais cedo, representantes do Hamas e dos Estados Unidos mantiveram discussões diretas em Doha, disseram à AFP duas autoridades do grupo terrorista, das quais uma falou de "avanços" em direção a uma trégua em Gaza. "Houve negociações diretas em Doha entre líderes do Hamas e os Estados Unidos sobre um cessar-fogo, uma troca de prisioneiros [de reféns israelenses por prisioneiros palestinos] e a entrada de ajuda humanitária em Gaza", disse uma das autoridades, acrescentando que as discussões "ainda estão em andamento". Em 15 de abril, o Hamas disse ter perdido contato com o grupo que o mantinha refém em Gaza após um ataque israelense. Das 251 pessoas sequestradas em Israel nos ataques de outubro de 2023, 58 continuam em cativeiro em Gaza, incluídas 34 declaradas mortas pelo Exército israelense.
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