Rússia diz que Europa encoraja Ucrânia a continuar a guerra e lamenta que EUA pensem em fornecer mísseis

Dmitry Peskov REUTERS A Rússia acusou a Europa de estar impedindo um acordo de paz entre o país e a Ucrânia nesta quinta-feira (2). O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que, um mês e meio após o encontro no Alasca entre Vladimir Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "o mundo não está mais perto da paz" porque os líderes europeus estão encorajando o governo ucraniano a abandonar as negociações para continuar a guerra. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Apesar de apontar a "histeria" da Europa como o "principal fator" que atualmente atua como obstáculo para a paz, o representante de Moscou também falou sobre a possibilidade dos EUA fornecerem mísseis Tomahawk à Ucrânia para ataques no interior da Rússia. Afirmou que está ciente de que o país está considerando a medida e que, se ela se concretizar, exigirá uma resposta da Rússia: "Se isso acontecer, será uma nova rodada séria de tensão que exigirá uma resposta adequada do lado russo", lamentou, seguindo, no entanto, com um tom mais conciliador: "Mas, por outro lado, também permanece óbvio que não há pílula mágica, nenhuma arma mágica para o regime de Kiev, nenhuma arma pode mudar radicalmente o curso dos acontecimentos". Sobre o fato dos EUA estarem fornecendo informações sobre alvos de infraestrutura energética de longo alcance na Rússia, Peskov minimizou: "Eles já fizeram isso". Quatro mortos em um dos maiores ataques russos contra Ucrânia EUA pensam em mandar mísseis A informação de que os EUA estão considerando o pedido da Ucrânia para obter mísseis Tomahawk de longo alcance foi confirmada no domingo (28) pelo vice-presidente americano, J.D. Vance. A solicitação teria sido feita pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e a compra seria feita por países europeus que os enviariam para a Ucrânia. Vance disse no programa "Fox News Sunday" que o presidente americano, Donald Trump, tomaria a "decisão final" sobre a autorização ou não do acordo. "Certamente estamos analisando uma série de pedidos dos europeus", disse Vance. Vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance Matt Freed/AP Trump negou os pedidos da Ucrânia para o uso de mísseis de longo alcance no passado, mas ficou frustrado com a recusa do presidente russo, Vladimir Putin, em chegar a um acordo de paz. Os mísseis Tomahawk têm um alcance de 2.500 km (1.550 milhas) e seriam um recurso poderoso no arsenal da Ucrânia, no combate aos bombardeios regulares de mísseis e drones russos.

Oct 2, 2025 - 13:00
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Rússia diz que Europa encoraja Ucrânia a continuar a guerra e lamenta que EUA pensem em fornecer mísseis

Dmitry Peskov REUTERS A Rússia acusou a Europa de estar impedindo um acordo de paz entre o país e a Ucrânia nesta quinta-feira (2). O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que, um mês e meio após o encontro no Alasca entre Vladimir Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "o mundo não está mais perto da paz" porque os líderes europeus estão encorajando o governo ucraniano a abandonar as negociações para continuar a guerra. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Apesar de apontar a "histeria" da Europa como o "principal fator" que atualmente atua como obstáculo para a paz, o representante de Moscou também falou sobre a possibilidade dos EUA fornecerem mísseis Tomahawk à Ucrânia para ataques no interior da Rússia. Afirmou que está ciente de que o país está considerando a medida e que, se ela se concretizar, exigirá uma resposta da Rússia: "Se isso acontecer, será uma nova rodada séria de tensão que exigirá uma resposta adequada do lado russo", lamentou, seguindo, no entanto, com um tom mais conciliador: "Mas, por outro lado, também permanece óbvio que não há pílula mágica, nenhuma arma mágica para o regime de Kiev, nenhuma arma pode mudar radicalmente o curso dos acontecimentos". Sobre o fato dos EUA estarem fornecendo informações sobre alvos de infraestrutura energética de longo alcance na Rússia, Peskov minimizou: "Eles já fizeram isso". Quatro mortos em um dos maiores ataques russos contra Ucrânia EUA pensam em mandar mísseis A informação de que os EUA estão considerando o pedido da Ucrânia para obter mísseis Tomahawk de longo alcance foi confirmada no domingo (28) pelo vice-presidente americano, J.D. Vance. A solicitação teria sido feita pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e a compra seria feita por países europeus que os enviariam para a Ucrânia. Vance disse no programa "Fox News Sunday" que o presidente americano, Donald Trump, tomaria a "decisão final" sobre a autorização ou não do acordo. "Certamente estamos analisando uma série de pedidos dos europeus", disse Vance. Vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance Matt Freed/AP Trump negou os pedidos da Ucrânia para o uso de mísseis de longo alcance no passado, mas ficou frustrado com a recusa do presidente russo, Vladimir Putin, em chegar a um acordo de paz. Os mísseis Tomahawk têm um alcance de 2.500 km (1.550 milhas) e seriam um recurso poderoso no arsenal da Ucrânia, no combate aos bombardeios regulares de mísseis e drones russos.

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