Saiba quem é o suboficial expulso da Marinha por participação no 8/1

Suboficial Marco Antônio Braga Caldas foi o 1º militar a ser desligado das Forças Armadas por envolvimento nos atos antidemocráticos do 8/1

Jun 4, 2025 - 20:30
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Saiba quem é o suboficial expulso da Marinha por participação no 8/1

Marco Antônio Braga Caldas, de 51 anos, foi expulso da Marinha após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Ele é o primeiro militar das Forças Armadas a ser formalmente desligado por participação nas invasões às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Braga Caldas entrou para a reserva da Marinha em 2021 e residia em Santa Catarina com a esposa. Com especialização em mergulho, recebia um salário de R$ 13.139,97, conforme informações do Portal da Transparência. 3 imagensMarinheiro Marco Antônio Braga CaldasMarinha expulsa suboficial condenado por atos de 8 de JaneiroFechar modal.1 de 3

Marco Antônio Braga Caldas esteve nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023Reprodução2 de 3

Marinheiro Marco Antônio Braga CaldasReprodução3 de 3

Marinha expulsa suboficial condenado por atos de 8 de JaneiroReprodução

A decisão de sua exclusão foi tomada pelo Conselho de Disciplina da Marinha, órgão interno responsável por avaliar a conduta de militares da ativa e da reserva.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Marinha informou que a expulsão foi motivada pela necessidade de manter a disciplina dentro da corporação. A medida foi classificada como tomada “a bem da disciplina”, conforme previsto nos regulamentos militares.

Prisão e condenação

Marco Antônio Braga Caldas foi preso em flagrante no próprio dia dos ataques, dentro do Palácio do Planalto. Desde então, está custodiado na Escola de Aprendizes de Marinheiros de Santa Catarina, localizada em Florianópolis.

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Em março de 2024, o Supremo Tribunal Federal o condenou a 14 anos de prisão. As acusações incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e destruição de patrimônio tombado.

Antes mesmo da sentença definitiva, o ministro Alexandre de Moraes já havia determinado sua prisão preventiva, apontando risco de fuga.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suboficial.

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