Sul-coreanos presos pelo governo Trump em fábrica de automóveis chegam à Coreia do Sul
Sul-coreano preso pelo governo Trump em fábrica de automóveis nos EUA caminha por estacionamento do Aeroporto Internacional de Incheon após chegar à Coreia do Sul em 12 de setembro de 2025. REUTERS/Kim Soo-hyeon Mais de 300 sul-coreanos que foram presos pelo governo Trump nos Estados Unidos na semana passada chegaram à Coreia do Sul nesta sexta-feira (12). O avião que os levava pousou no Aeroporto Internacional de Incheon, na região metropolitana de Seul, nesta madrugada no horário de Brasília —início da tarde no país. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Ao todo, 316 sul-coreanos retornaram ao país, segundo a agência de notícias Yonhap. Eles estavam entre os 475 imigrantes de diferentes nacionalidades que foram presos em uma megaoperação anti-imigração do governo Trump em uma fábrica da Hyundai na Geórgia na última quinta-feira (4). Segundo a agência de notícias Reuters, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu aos imigrantes sul-coreanos detidos em fábrica da Hyundai que ficassem no país, mas a maioria dos trabalhadores optou por voltar ao país de origem. Sul-coreano preso pelo governo Trump em fábrica de automóveis nos EUA fala com a imprensa da Coreia do Sul após retornar ao país em 12 de setembro de 2025. REUTERS/Kim Soo-hyeon O plano de Trump previa que aqueles que ficassem treinassem trabalhadores americanos. Segundo a agência, apenas um dos trabalhadores aceitou sua proposta. O ato de Trump teria atrasado em um dia a partida do voo com destino à Coreia do Sul. O presidente do país asiático, Lee Jae Myung, declarou, que os procedimentos de partida foram interrompidos enquanto autoridades respondiam à sugestão de Trump. O veículo sul-coreano Yohap afirmou que os imigrantes detidos já haviam sido liberados e estavam a caminho do aeroporto na madrugada desta quinta-feira (11). Cartaz com críticas ao governo Trump é erguido em recepção a sul-coreanos presos pelos EUA e repatriados pelo governo da Coreia do Sul em 12 de setembro de 2025. REUTERS/Kim Hong-ji Avião com sul-coreanos que foram detidos nos EUA pousa na Coreia do Sul AP Photo/George Walker IV Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores relatou à Reuters que Trump orientou as autoridades americanas a "incentivar" os imigrantes a aceitarem a proposta. O funcionário afirmou ainda que o chanceler sul-coreano, Cho HJyun, sugeriu que os trabalhadores voltassem para casa para se recuperar e, depois, retornassem caso quisessem. Um vídeo da operação divulgado pelo governo Trump neste sábado mostrou uma grande quantidade de carros do ICE chegando à fábrica e trabalhadores asiáticos sendo retirados de dentro do local e colocados em uma fila com as mãos na parede e na lateral de um ônibus. Eles foram algemados nos pulsos, na cintura e nos tornozelos, e entraram em um ônibus. (Veja abaixo) Governo Trump divulga imagens de megaoperação que prendeu 475 imigrantes em fábrica No vídeo, centenas de trabalhadores estavam de pé em frente a um prédio, com alguns vestindo coletes amarelos com nomes como "Hyundai" e "LG CNS". Dois dos trabalhadores se esconderam em um lago antes de serem presos. A operação envolveu um helicóptero e veículos blindados, segundo o ICE. Ainda não se sabe se todos os imigrantes presos estavam ilegais nos EUA. O governo Trump disse que todos os presos estavam trabalhando ilegalmente no país, em violação ao tipo de vistos que tinham. A megaoperação faz parte da crescente campanha anti-imigração empregada por Donald Trump desde o início de seu governo, em janeiro. O incidente pode complicar as tensões entre o governo Trump e Seul, um importante aliado e investidor asiático. Os dois países estão divergindo sobre os detalhes de um acordo comercial que inclui US$350 bilhões (cerca de R$ 1,89 trilhões) de investimentos sul-coreanos nos Estados Unidos. Ação do ICE prende mais de 450 imigrantes em fábrica da Hyundai nos EUA Reuter Fábrica da Hyundai na Geórgia, nos EUA AP Photo/Mike Stewart, File


Sul-coreano preso pelo governo Trump em fábrica de automóveis nos EUA caminha por estacionamento do Aeroporto Internacional de Incheon após chegar à Coreia do Sul em 12 de setembro de 2025. REUTERS/Kim Soo-hyeon Mais de 300 sul-coreanos que foram presos pelo governo Trump nos Estados Unidos na semana passada chegaram à Coreia do Sul nesta sexta-feira (12). O avião que os levava pousou no Aeroporto Internacional de Incheon, na região metropolitana de Seul, nesta madrugada no horário de Brasília —início da tarde no país. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Ao todo, 316 sul-coreanos retornaram ao país, segundo a agência de notícias Yonhap. Eles estavam entre os 475 imigrantes de diferentes nacionalidades que foram presos em uma megaoperação anti-imigração do governo Trump em uma fábrica da Hyundai na Geórgia na última quinta-feira (4). Segundo a agência de notícias Reuters, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu aos imigrantes sul-coreanos detidos em fábrica da Hyundai que ficassem no país, mas a maioria dos trabalhadores optou por voltar ao país de origem. Sul-coreano preso pelo governo Trump em fábrica de automóveis nos EUA fala com a imprensa da Coreia do Sul após retornar ao país em 12 de setembro de 2025. REUTERS/Kim Soo-hyeon O plano de Trump previa que aqueles que ficassem treinassem trabalhadores americanos. Segundo a agência, apenas um dos trabalhadores aceitou sua proposta. O ato de Trump teria atrasado em um dia a partida do voo com destino à Coreia do Sul. O presidente do país asiático, Lee Jae Myung, declarou, que os procedimentos de partida foram interrompidos enquanto autoridades respondiam à sugestão de Trump. O veículo sul-coreano Yohap afirmou que os imigrantes detidos já haviam sido liberados e estavam a caminho do aeroporto na madrugada desta quinta-feira (11). Cartaz com críticas ao governo Trump é erguido em recepção a sul-coreanos presos pelos EUA e repatriados pelo governo da Coreia do Sul em 12 de setembro de 2025. REUTERS/Kim Hong-ji Avião com sul-coreanos que foram detidos nos EUA pousa na Coreia do Sul AP Photo/George Walker IV Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores relatou à Reuters que Trump orientou as autoridades americanas a "incentivar" os imigrantes a aceitarem a proposta. O funcionário afirmou ainda que o chanceler sul-coreano, Cho HJyun, sugeriu que os trabalhadores voltassem para casa para se recuperar e, depois, retornassem caso quisessem. Um vídeo da operação divulgado pelo governo Trump neste sábado mostrou uma grande quantidade de carros do ICE chegando à fábrica e trabalhadores asiáticos sendo retirados de dentro do local e colocados em uma fila com as mãos na parede e na lateral de um ônibus. Eles foram algemados nos pulsos, na cintura e nos tornozelos, e entraram em um ônibus. (Veja abaixo) Governo Trump divulga imagens de megaoperação que prendeu 475 imigrantes em fábrica No vídeo, centenas de trabalhadores estavam de pé em frente a um prédio, com alguns vestindo coletes amarelos com nomes como "Hyundai" e "LG CNS". Dois dos trabalhadores se esconderam em um lago antes de serem presos. A operação envolveu um helicóptero e veículos blindados, segundo o ICE. Ainda não se sabe se todos os imigrantes presos estavam ilegais nos EUA. O governo Trump disse que todos os presos estavam trabalhando ilegalmente no país, em violação ao tipo de vistos que tinham. A megaoperação faz parte da crescente campanha anti-imigração empregada por Donald Trump desde o início de seu governo, em janeiro. O incidente pode complicar as tensões entre o governo Trump e Seul, um importante aliado e investidor asiático. Os dois países estão divergindo sobre os detalhes de um acordo comercial que inclui US$350 bilhões (cerca de R$ 1,89 trilhões) de investimentos sul-coreanos nos Estados Unidos. Ação do ICE prende mais de 450 imigrantes em fábrica da Hyundai nos EUA Reuter Fábrica da Hyundai na Geórgia, nos EUA AP Photo/Mike Stewart, File
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