Tarifaço: BNDES prorizará quem perdeu mais de 5% do faturamento
De acordo com o presidente do BNDS, Aloizio Mercadante, empresas que tiveram ao menos 5% do faturamento afetado serão priorizadas

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou, nesta sexta-feira (22/8), que empresas que tiveram mais de 5% do seu faturamento afetado pelas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terão prioridade para acesso a linhas de crédito subsidiadas pelo banco. O cálculo do impacto para ter acesso as linhas de crédito será apurado entre julho de 2024 e junho de 2025.
De acordo com ele, serão destinados mais R$ 10 bilhões para empresas que foram afetadas, mas percentual não chegou a 5%. “A orientação do presidente Lula é que ninguém fica para trás”, disse ele. Segundo Mercadante, o esforço feito pelo governo é para manter as empresas, mas principalmente os empregos.
A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa para detalhar as linhas de crédito apresentadas no Plano Brasil Soberano.
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, existirá uma cláusula de manutenção de empregos para empresas que quiserem tomar o crédito. Ele explicou que as empresas precisarão comprovar a manutenção do quantitativo de empregos, usando como referência inicial a média dos valores apurados entre o último dia útil de julho de 2024 e o último dia útil de junho de 2025.
Conheça as condições financeiras:
- Capital de Giro: financiamento de gastos operacionais gerais. Taxa de juros fixa: até 0,66% a.m. (MPMEs) e até 0,82% a.m.(10,31% a.a.) (Grandes). Prazo: até cinco anos, incluindo até um ano de carência.
- Giro Diversificação: financiamento para busca de novos mercados.
Taxa de juros fixa: até 0,66% a.m. (MPMEs e Grandes).
Prazo: até cinco anos, incluindo até um ano de carência.
O valor máximo por empresa somadas as duas linhas de crédito é de até R$ 35 milhões para micro e pequenas empresas e até R$ 200 milhões para grandes empresas.
Conheça as linhas de crédito:
- Giro Emergencial Complementar: financiamento para gastos operacionais gerais. Taxa de juros (LCD): 1,15% a.m. + spread bancário. Prazo: até cinco anos, incluindo até um ano de carência.
- Giro Diversificação Complementar: financiamento para busca de novos mercados. Taxa de juros (FAT Cambial): 0,29% a.m. + variação do dólar + spread bancário. Prazo: até sete anos, incluindo até um ano de carência.
De acordo com Mercadante, podem acessar a linha Giro Diversificação e a garantia do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC FGI) empresas que tiveram impacto maior ou igual a 5%. Para empresas que tiveram impacto maior ou igual a 20% do faturamento serão liberadas todas as linhas de crédito disponibilizadas.
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