Tricampeã dá dicas para lidar com o psicológico nas provas de corrida

“Sei que a cabeça pode ser tanto uma aliada quanto uma vilã, já que ela pode levar o corpo a um desempenho surpreendente ou a um resultado bem abaixo do esperado. Para que ela me ajude, sempre busco palavras e pensamentos positivos e mudo o foco caso algum contratempo de dor ou pressão aconteçam”, afirma a atleta.

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Vanessa comenta também que evita pensamentos pessimistas de derrota e busca motivação interna com palavras de coragem e determinação, técnicas que aprendeu ao longo de um período de seis anos em que teve acompanhamento psicológico. “Creio que o atleta precisa desse suporte em diferentes fases e por vários motivos. Antes, eu tinha problemas com nervosismo e ansiedade pré-prova. Agora, enquanto me preparo para um evento, faço uma mentalização me imaginando na competição, o que ajuda muito”, revela.

“Se durante o percurso, vejo que algo não está fácil, começo a brincar comigo. Por exemplo, quando já estou muito cansada na corrida, fico falando para mim mesma: ‘só mais 5 km e você para’, ‘só mais uma volta e você para’. Isso funciona porque a dificuldade é momentânea. Dura cerca de 1 km, no máximo”. 8 imagensFechar modal.1 de 8

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Se eu pensar que ainda tenho de correr 21 km ou 42 km, fica muito mais fácil desistir. Mas se eu penso que são só mais alguns quilômetros, consigo suportar. Já venci muita prova com essa brincadeira de ficar me enganando”, disse Vanessa Gianinni, tricampeã do Campeonato Brasileiro de Longa Distância.

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