Trump prometeu retaliar inimigos — até onde ele pode ir?

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Reuters via BBC Donald Trump voltou para a Casa Branca este ano, prometendo, entre outras coisas, retaliações contra aqueles que considera seus inimigos. Nove meses depois, o escopo sem precedentes daquela promessa — ou ameaça — está tomando forma. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O presidente americano convocou explicitamente sua procuradora-geral a atacar oponentes políticos. Trump sugeriu que o governo deveria revogar concessões de TV para manter a grande imprensa tendenciosa sob controle. Ele se voltou contra escritórios de advocacia considerados seus adversários, retirando contratos e autorizações de segurança governamentais. As medidas de Trump foram conduzidas com um declarado entusiasmo (ou atrevimento, segundo seus críticos) que talvez oculte o quanto elas são drásticas e fora dos padrões. Sua exigência, uma semana atrás, para que o Departamento de Justiça processasse um grupo específico de oponentes políticos, por exemplo, é o tipo de medida que, quando foi discutida privadamente e revelada nas gravações do Escritório Oval da Casa Branca meio século atrás, gerou um clamor dos dois partidos, até levar à renúncia do então presidente Richard Nixon (1913-1994). Agora, o mesmo ato é apenas uma pequena nota no ciclo de notícias semanal. E o ritmo em que Trump vem expandindo sua autoridade presidencial para impor sua vontade está simplesmente acelerando. A lista de inimigos de Richard Nixon e o escândalo de Watergate levaram à queda do então presidente dos Estados Unidos. Getty Images via BBC Na quinta-feira (25/9), Trump assinou uma ordem executiva sobre "terrorismo doméstico e violência política". Ele declarou que ela seria usada para investigar "pessoas ricas" que financiam "agitadores e anarquistas profissionais". Trump sugeriu que os investigados poderiam incluir o bilionário liberal George Soros e o fundador do LinkedIn, Reid Hoffman. Horas depois, o Departamento de Justiça de Trump anunciou que havia indiciado o ex-diretor do FBI James Comey, crítico de Trump. Dias antes, o presidente o havia acusado de ser "culpado como o diabo". Trump justificou a repressão que paira sobre grupos de esquerda, indicando dois chocantes atos de violência recentes. Primeiro, a morte do ativista conservador Charlie Kirk (1993-2025) em um campus universitário e, em seguida, o ataque com armas de fogo a agentes de imigração em Dallas, no Estado americano do Texas, que deixou dois migrantes feridos e um morto. O presidente defende que sua blitz de ação mais ampla é urgente e necessária. As investigações sobre os oponentes políticos, segundo ele, são destinadas a infratores da lei e membros do "estado profundo" que teria prejudicado seu primeiro mandato presidencial. A grande imprensa, na visão da sua coalizão Maga, deve ser responsabilizada sobre sua suposta parcialidade e "fake news". Empresas privadas que teriam sido enfraquecidas pelas políticas de diversidade e pela corrupção política exigiriam a mão firme do governo para corrigir seu rumo. Ele e seus apoiadores também acusam o governo Biden de ser o verdadeiro culpado pelo eventual descumprimento de normas pelo presidente. Trump havia dito que Comey (na foto, com ele) era 'culpado como o diabo', em uma mensagem na rede Truth Social, incentivando que ele fosse processado. Bloomberg/Getty Images via BBC Uma história de dois presidentes Durante os quatro anos de mandato do democrata (2021-2025), Trump foi indiciado quatro vezes e sofreu uma condenação. Diversos dos seus aliados próximos foram processados e presos, por desobediência ao Congresso americano. Eles incluem o chefe da campanha presidencial de 2016, Steve Bannon, e o conselheiro comercial Peter Navarro. Outros foram indiciados pela sua suposta participação na tentativa de reverter os resultados da eleição presidencial de 2020. No governo Biden, a Casa Branca orientou as empresas de redes sociais a restringir o que caracterizava como discurso de ódio durante a pandemia de covid-19. E o então presidente tentou ampliar seus poderes presidenciais para implementar sua agenda, que incluía o perdão de dívidas estudantis, vacinação obrigatória, proteção dos direitos das pessoas transgênero nas escolas públicas e regulamentações ambientais. Os apoiadores de Trump poderão dizer que a reviravolta é justa, mas o contraste entre as ações de Biden e as que estão sendo tomadas pelo atual presidente pode ser marcante. Trump foi indiciado quatro vezes e recebeu uma condenação, durante os quatro anos de mandato de Joe Biden. Getty Images via BBC Trump foi processado, mas apenas duas ações foram apresentadas pelo governo federal — ambas por um promotor especial, independente do Departamento de Justiça de Joe Biden. Ao contrário de Trump, Biden permaneceu normalmente em silêncio sobre as ações judiciais. Muitas das ações executivas de Biden foram canceladas pela Suprema Corte americana, que, até agora, ofereceu carta branca para as o

Oct 5, 2025 - 08:30
 0  0
Trump prometeu retaliar inimigos — até onde ele pode ir?

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Reuters via BBC Donald Trump voltou para a Casa Branca este ano, prometendo, entre outras coisas, retaliações contra aqueles que considera seus inimigos. Nove meses depois, o escopo sem precedentes daquela promessa — ou ameaça — está tomando forma. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O presidente americano convocou explicitamente sua procuradora-geral a atacar oponentes políticos. Trump sugeriu que o governo deveria revogar concessões de TV para manter a grande imprensa tendenciosa sob controle. Ele se voltou contra escritórios de advocacia considerados seus adversários, retirando contratos e autorizações de segurança governamentais. As medidas de Trump foram conduzidas com um declarado entusiasmo (ou atrevimento, segundo seus críticos) que talvez oculte o quanto elas são drásticas e fora dos padrões. Sua exigência, uma semana atrás, para que o Departamento de Justiça processasse um grupo específico de oponentes políticos, por exemplo, é o tipo de medida que, quando foi discutida privadamente e revelada nas gravações do Escritório Oval da Casa Branca meio século atrás, gerou um clamor dos dois partidos, até levar à renúncia do então presidente Richard Nixon (1913-1994). Agora, o mesmo ato é apenas uma pequena nota no ciclo de notícias semanal. E o ritmo em que Trump vem expandindo sua autoridade presidencial para impor sua vontade está simplesmente acelerando. A lista de inimigos de Richard Nixon e o escândalo de Watergate levaram à queda do então presidente dos Estados Unidos. Getty Images via BBC Na quinta-feira (25/9), Trump assinou uma ordem executiva sobre "terrorismo doméstico e violência política". Ele declarou que ela seria usada para investigar "pessoas ricas" que financiam "agitadores e anarquistas profissionais". Trump sugeriu que os investigados poderiam incluir o bilionário liberal George Soros e o fundador do LinkedIn, Reid Hoffman. Horas depois, o Departamento de Justiça de Trump anunciou que havia indiciado o ex-diretor do FBI James Comey, crítico de Trump. Dias antes, o presidente o havia acusado de ser "culpado como o diabo". Trump justificou a repressão que paira sobre grupos de esquerda, indicando dois chocantes atos de violência recentes. Primeiro, a morte do ativista conservador Charlie Kirk (1993-2025) em um campus universitário e, em seguida, o ataque com armas de fogo a agentes de imigração em Dallas, no Estado americano do Texas, que deixou dois migrantes feridos e um morto. O presidente defende que sua blitz de ação mais ampla é urgente e necessária. As investigações sobre os oponentes políticos, segundo ele, são destinadas a infratores da lei e membros do "estado profundo" que teria prejudicado seu primeiro mandato presidencial. A grande imprensa, na visão da sua coalizão Maga, deve ser responsabilizada sobre sua suposta parcialidade e "fake news". Empresas privadas que teriam sido enfraquecidas pelas políticas de diversidade e pela corrupção política exigiriam a mão firme do governo para corrigir seu rumo. Ele e seus apoiadores também acusam o governo Biden de ser o verdadeiro culpado pelo eventual descumprimento de normas pelo presidente. Trump havia dito que Comey (na foto, com ele) era 'culpado como o diabo', em uma mensagem na rede Truth Social, incentivando que ele fosse processado. Bloomberg/Getty Images via BBC Uma história de dois presidentes Durante os quatro anos de mandato do democrata (2021-2025), Trump foi indiciado quatro vezes e sofreu uma condenação. Diversos dos seus aliados próximos foram processados e presos, por desobediência ao Congresso americano. Eles incluem o chefe da campanha presidencial de 2016, Steve Bannon, e o conselheiro comercial Peter Navarro. Outros foram indiciados pela sua suposta participação na tentativa de reverter os resultados da eleição presidencial de 2020. No governo Biden, a Casa Branca orientou as empresas de redes sociais a restringir o que caracterizava como discurso de ódio durante a pandemia de covid-19. E o então presidente tentou ampliar seus poderes presidenciais para implementar sua agenda, que incluía o perdão de dívidas estudantis, vacinação obrigatória, proteção dos direitos das pessoas transgênero nas escolas públicas e regulamentações ambientais. Os apoiadores de Trump poderão dizer que a reviravolta é justa, mas o contraste entre as ações de Biden e as que estão sendo tomadas pelo atual presidente pode ser marcante. Trump foi indiciado quatro vezes e recebeu uma condenação, durante os quatro anos de mandato de Joe Biden. Getty Images via BBC Trump foi processado, mas apenas duas ações foram apresentadas pelo governo federal — ambas por um promotor especial, independente do Departamento de Justiça de Joe Biden. Ao contrário de Trump, Biden permaneceu normalmente em silêncio sobre as ações judiciais. Muitas das ações executivas de Biden foram canceladas pela Suprema Corte americana, que, até agora, ofereceu carta branca para as operações de Trump. Mas estes detalhes podem ser menos preocupantes para Trump, que se retrata como uma figura perseguida. Ele usou este tipo de acusação para se conectar com muitos de seus eleitores, que compartilham a mesma sensação de injustiça em um establishment que eles consideram ter se voltado contra eles. Trump pode também sentir menos restrições neste segundo mandato, já que, no ano passado, a Suprema Corte estabeleceu que os presidentes americanos, incluindo ele próprio, são, em grande parte, livres de responsabilidade criminal pelos atos oficiais que realizarem. Todo este debate sobre os poderes presidenciais e a "retribuição" é um ponto fundamental de desacordo entre Biden e Trump sobre a natureza dos riscos existenciais enfrentados pelos Estados Unidos e pelo mundo. A principal convicção entre muitos ocupantes de cargos de alto escalão na Casa Branca de Trump é que os Estados Unidos (e a civilização ocidental, como um todo) enfrentam uma grave ameaça da cultura esquerdista, migração em massa, desequilíbrio do comércio global e do governo abusivo. Em um discurso inflamado durante o funeral do ativista conservador Charlie Kirk, o conselheiro de Trump de longa data Stephen Miller (arquiteto das políticas de imigração de Trump e um dos seus mais ativos defensores) declarou que o legado dos Estados Unidos "remonta a Atenas, a Roma, à Filadélfia, a Monticello". "Vocês não têm ideia do tamanho da nossa determinação para salvar esta civilização", afirmou ele. "Para salvar o Ocidente, salvar esta república." Trump publica mensagem pressionando o Hamas a avançar no acordo parcial de paz Este tipo de visão representa forte contraste com a descrita por Biden durante seu governo. Na sua opinião, a luta que define a era atual não seria entre a civilização ocidental e as forças que poderiam destruí-la, mas entre as nações democráticas e as autoritárias. "Estamos em uma encruzilhada entre aqueles que defendem que a autocracia é o melhor caminho a seguir e os que entendem que a democracia é fundamental", declarou Biden em 2021. "Devemos demonstrar que as democracias ainda podem atender o nosso povo, neste mundo em transformação." Agora, os críticos de Trump afirmam que o atual presidente americano não está apenas abandonando aquela luta. Na opinião deles, ele está levando os Estados Unidos rumo ao autoritarismo. LEIA TAMBÉM: Por que Trump pede R$ 80 bilhões em processo contra o New York Times Trump ameaça revogar licenças de emissoras de TV que estão 'contra' ele Governo Trump enviará agentes do Departamento de Justiça para instalações federais de imigração A mudança do cenário político Para aqueles que acreditam que Trump seja um aspirante a autocrata, o indiciamento de Comey é apenas o exemplo mais recente deixado por um presidente que ataca seus críticos com base em um senso de acusação e retaliação pessoal. Nos dias que antecederam à acusação de Comey, por falsa declaração ao Congresso e obstrução da justiça, Trump chamou a procuradora-geral Pam Bondi para processar não só o ex-diretor do FBI, mas também a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e o senador pela Califórnia Adam Schiff. O presidente acusou a ambos de conspirar contra ele. "Não podemos esperar mais, está destruindo nossa reputação e credibilidade", escreveu ele. "Eles fizeram meu impeachment duas vezes e me indiciaram (5 vezes!) SEM MOTIVO. A JUSTIÇA DEVE SER FEITA, AGORA!!!" O promotor federal que vinha investigando Comey e James se demitiu em meio às pressões e foi substituído por uma ex-advogada pessoal de Trump. Ela teria levado pessoalmente o caso de Comey ao grande júri (um grupo de cidadãos que determina a solidez do caso) que o indiciou. "Isso não tem precedentes, o presidente ter basicamente orientado seus funcionários a indiciar um indivíduo específico porque ele tem raiva daquela pessoa", declarou à BBC a professora de Direito Laurie Levenson, da Universidade Loyola Marymount em Los Angeles, na Califórnia (EUA). Outros críticos proeminentes do presidente americano também foram investigados. Em agosto, agentes federais fizeram uma busca na casa e no escritório de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump que se tornou seu forte crítico, como parte de um processo sobre tratamento de documentos sigilosos. O chefe da CIA durante o mandato de Barack Obama, John Brennan, também estaria sob investigação. O presidente também travou uma campanha contra os principais órgãos de imprensa. Trump afirma que eles são esmagadoramente críticos a ele, violando a legislação federal. Trump processou os jornais The New York Times e The Wall Street Journal em bilhões de dólares, depois de firmar acordos com as redes de TV ABC News e CBS News. Na semana passada, até alguns republicanos de destaque protestaram, quando Brendan Carr, chefe da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), conseguiu com que emissoras locais deixassem de transmitir um dos maiores programas humorísticos de final de noite dos Estados Unidos, devido aos comentários do seu apresentador Jimmy Kimmel sobre Charlie Kirk, o suspeito do seu assassinato e a forma como Trump lamentou a morte de Kirk. O presidente, então, dobrou a aposta. Ele declarou que as redes de TV que oferecessem a ele "publicidade negativa" poderiam ser processadas. Em meio a tanto furor, o senador Ted Cruz, do Estado do Texas, comparou as ameaças de Carr contra as empresas de comunicação com as táticas da máfia. Já seu colega Rand Paul, do Kentucky, classificou-as como "totalmente inadequadas". Algumas pessoas da esquerda vão muito além disso. Eles traçam comparações sombrias com a Alemanha dos anos 1930. "Trump é o Hitler do nosso tempo" foi um dos cânticos dos manifestantes contra o presidente, durante um jantar entre Trump e seus auxiliares em um restaurante de Washington, em agosto. "Qualquer pessoa que pense que estamos a caminho do autoritarismo está errada", declarou no final de setembro o senador Chris Van Hollen, do Estado de Maryland. "Nós já estamos lá." O governo Trump declarou que esses alertas não são apenas infundados, mas histéricos — a manifestação da chamada "síndrome de transtorno por Trump". Eles traçam uma relação direta entre essas críticas e os recentes atos de violência, incluindo a morte de Kirk. "Se você quiser impedir a violência policial, pare de dizer aos seus apoiadores que todos os que discordam de você são nazistas", declarou o vice-presidente J.D. Vance, no final de setembro. Debates sobre o 'retrocesso democrático' Mas o conceito de "retrocesso democrático" e se, realmente, ele está ocorrendo nos Estados Unidos não precisa se basear nos tensos debates sobre a ascensão do fascismo no século 20. O Instituto Variedades de Democracia, com sede na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, realiza uma pesquisa anual do estado do governo em todo o mundo. Ele concluiu que 72% da população do mundo vive atualmente em autocracias — o nível mais alto desde 1978. Em 2024, 45 países adotaram governos mais autocráticos em todo o mundo, incluindo países como a Hungria, Turquia, México, Grécia e Gana. Nestas nações, os padrões foram similares: redução da liberdade de expressão, das eleições abertas, do Estado de direito, da independência do Judiciário, da sociedade civil e da liberdade acadêmica. Os governos expandiram seu poder sobre as instituições e os indivíduos. Não na mesma hora, nem na mesma velocidade. Mas, no final, o destino era o mesmo. Segundo o instituto, os Estados Unidos vêm demonstrando tendências "preocupantes" similares, que estariam se desenvolvendo em velocidade sem precedentes na moderna história americana. "Parecem estar em ação a expansão do Executivo, prejudicando o poder de controle do Congresso, ofensivas contra instituições independentes e regulatórias e contra a imprensa, além do expurgo e desmantelamento das instituições estatais, que são estratégias clássicas dos autocratas", declarou a organização no último relatório, publicado em março. "O conveniente silêncio dos seus críticos, por medo de retaliação, também impera." 'Eu sou sua retribuição' Em um comício em Waco, no Texas, em 2023, Trump começava a se estabelecer como candidato a voltar à Casa Branca. Uma semana antes, ele havia especulado em público que estava a ponto de ser indiciado em Nova York por fraude, em relação aos seus pagamentos de suborno à ex-estrela pornô Stormy Daniels, antes da eleição de 2016. Estas acusações foram apresentadas cinco dias depois e Trump acabaria sendo condenado. Naquela tarde escaldante, frente a uma multidão de cerca de 15 mil leais apoiadores, Trump ofereceu uma série de promessas. "Sou o seu guerreiro", disse ele. "Sou sua justiça. E, para aqueles que foram injustiçados e traídos, sou sua retribuição." O conceito de retribuição passou a ser um tema comum para Trump durante a campanha eleitoral, no ano e meio que se seguiu. Às vezes, ele dizia que o "sucesso" seria sua retribuição. Em outras ocasiões, como em uma série de entrevistas após sua condenação em maio de 2024, ele foi mais incisivo. Ele disse ao psicólogo da televisão Dr. Phil que "às vezes, a vingança pode ser justificada" e que "a vingança, de fato, leva tempo". Em resposta a uma pergunta sobre retribuição apresentada pelo apresentador Sean Hannity, da rede de TV Fox News, ele declarou que tinha todo o direito de "perseguir" os democratas "com base no que eles fizeram". Na sexta-feira (26/9), Trump declarou que o indiciamento de Comey era "questão de justiça, não de vingança". Mas ele destacou esperar que "outros" venham em seguida. "Também é questão de que não se pode permitir que isso continue", disse ele a um grupo de repórteres na Casa Branca. "São pessoas doentes, radicais de esquerda, e você não pode deixar que eles saiam impunes."

What's Your Reaction?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow

tibauemacao. Eu sou a senhora Rosa Alves este e o nosso Web Portal Noticias Atualizadas Diariamente