Ações da CVC desabam e lideram perdas na Bolsa após prejuízo disparar

As ações da CVC negociadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3) lideravam as perdas no pregão desta quarta-feira (13/8), no dia seguinte à divulgação do balanço financeiro da companhia referente ao segundo trimestre deste ano.

A CVC fechou o segundo trimestre com um prejuízo líquido de R$ 46,4 milhões. O resultado negativo da empresa do setor de turismo e viagens representa um aumento de 109,4% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período do ano passado.

O prejuízo ajustado, por sua vez, foi de R$ 15,9 milhões, três vezes maior que o resultado negativo de R$ 4,8 milhões do segundo trimestre de 2024.

Por volta das 10h50 (pelo horário de Brasília), as ações da CVC desabavam 12,5% e estavam cotadas a R$ 2,03. Até o momento, trata-se do maior tombo da Bolsa nesta quarta-feira, ao lado da Unipar (-12,43%).

No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da B3, recuava 0,64%, aos 137 mil pontos.

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Outros dados

A CVC ficou no vermelho entre abril e junho de 2025 mesmo com uma alta em sua receita líquida. O faturamento da companhia cresceu 10% em um ano, para R$ 348,2 milhões.

O balanço financeiro da CVC mostra ainda uma queda de 72,1% no custo de serviços prestados, para R$ 6,2 milhões, em função da negociação com fornecedores e da melhor precificação de fretamentos, segundo a companhia.

Por outro lado, as despesas com vendas avançaram 63,1% no período, para R$ 80,7 milhões, com maiores gastos em marketing e intermediações.

Já as despesas gerais e administrativas foram de R$ 248,2 milhões, indicando estabilidade.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 92,3 milhões, o que representou um crescimento anual de 28,3%.

No dia 30 de junho de 2025, a dívida líquida da CVC era de R$ 399,7 milhões, ante R$ 358,3 milhões do trimestre anterior.

No mesmo período do ano passado, a dívida somava R$ 555 milhões.