“Bomba da noia”: empresa de lanches falsa fazia delivery de pó e erva
De acordo com as investigações, o grupo mantinha a empresa fictícia chamada “Top Lanches”, usada como disfarce para a venda de maconha e pó
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) nesta terça-feira (30/9) resultou na prisão de dez pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que usava uma lanchonete de fachada para vender drogas em esquema de delivery.
De acordo com as investigações, o grupo mantinha a empresa fictícia chamada “Top Lanches”, usada como disfarce para a venda de maconha e cocaína. Os pedidos eram feitos por aplicativo de mensagens e entregues por motociclistas, em turnos, como se fossem refeições.
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A ação ocorreu de forma simultânea em Toledo e Cascavel, no Oeste do estado, e em Guarapuava e Goioerê, no Centro-Oeste. Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Outros dois investigados estão foragidos.
Mandados e apreensões
Durante a operação, os policiais também cumpriram nove mandados de busca e apreensão. Nos endereços ligados aos suspeitos, foram encontrados:
- Porções de maconha e cocaína,
- Uma arma de fogo,
- R$ 2,7 mil em dinheiro,
- Materiais usados no preparo e venda dos entorpecentes.
Estrutura criminosa organizada
Segundo a PCPR, a quadrilha tinha estrutura hierárquica e divisão de tarefas. O grupo mantinha setores responsáveis pelo comando, logística, entregadores, fracionamento da droga, controle financeiro e arrecadação.
Para tentar despistar as autoridades, os criminosos destruíam periodicamente os cadernos de contabilidade, dificultando o rastreamento das transações ilegais. A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para capturar os dois foragidos e apurar o envolvimento de outros possíveis integrantes da organização criminosa.
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