Caso da mala: polícia vasculha lixão em busca do crânio da vítima
Segundo a polícia, o suspeito teria descartado o crânio em uma lixeira próxima à Usina do Gasômetro, no dia 14 de agosto

Uma força-tarefa da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, com auxílio de um cão farejador, realiza buscas em um aterro sanitário nesta quarta-feira (17/9) pelo crânio de Brasília Costa, de 65 anos, esquartejada em Porto Alegre (RS). O namorado da vítima, Ricardo Jardim, 65 anos, está preso preventivamente desde o início do mês, acusado de homicídio e ocultação de cadáver.
Segundo as investigações, o suspeito teria descartado o crânio em uma lixeira próxima à Usina do Gasômetro, no dia 14 de agosto. A varredura ocorre no aterro da empresa CRVR, em Minas do Leão, a 100 km da capital, onde chegam diariamente 5 mil toneladas de lixo da Região Metropolitana. A cadela Melt, pastor belga de dois anos treinada para detectar cadáveres, auxilia nas buscas.
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De acordo com a polícia, Brasília foi morta entre os dias 8 e 9 de agosto. O corpo ficou guardado em uma geladeira na pousada onde o casal estava hospedado. No dia 12, Ricardo teria descartado braços e pernas em diferentes pontos da Zona Sul da capital.
No dia 14, ele comprou uma mala nova, serra, luvas, lonas e sacos plásticos, materiais que, segundo a investigação, foram usados para esquartejar e transportar o corpo. O tronco foi colocado dentro da mala e abandonado no guarda-volumes da Rodoviária de Porto Alegre em 20 de agosto. O conteúdo só foi descoberto em 1º de setembro.
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