Caso da mala: vídeo mostra publicitário deixando corpo em rodoviária
O suspeito foi preso nesta sexta-feira (5/9). Ele confessou ter se inspirado em um caso criminal famoso ao cometer o assassinato

A Polícia Civil do estado do Rio Grande do Sul (PCRS) divulgou imagens do momento em que o publicitário Ricardo Jardim, 65 anos, suspeito de matar e esquartejar a namorada, deixa uma mala com o tronco da mulher no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre (RS) .
No dia 20 de agosto, câmeras de monitoramento do local flagraram o homem caminhando com a mala e deixando-a no guarda-volumes por volta das 20h12.
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Para dificultar sua identificação, o suspeito cobriu o rosto com uma máscara cirúrgica, além de usar boné e óculos escuros.
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta (5), os investigadores detalharam que obtiveram imagens de câmeras de monitoramento de 34 estabelecimentos no entorno da rodoviária.
Nos vídeos divulgados, Ricardo aparece, primeiramente, em um supermercado. Em dado momento, quando está no caixa do estabelecimento, ele retira a máscara, deixando o rosto à mostra.
Em outra parte do registro, Ricardo aparece chegando no guarda-volumes para deixar a mala.
Veja:
Segundo o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios, ele assassinou a namorada em 9 de agosto.
No dia 13, os primeiros restos mortais da mulher foram encontrados em uma rua erma do bairro Santo Antônio, zona leste da cidade. Os membros estavam dentro de sacolas de lixo.
Sete dias depois, o publicitário colocou o tronco da vítima dentro de uma mala e levou à rodoviária de Porto Alegre, deixando a bolsa em um guarda-volumes.
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O homem já havia sido condenado pelo assassinato da própria mãeArquivo pessoal2 de 3
Caso da mala: publicitário é preso por matar e esquartejar namoradaReprodução/Câmera de segurança3 de 3
O homem havia progredido para o regime semiaberto em 2024Divulgação/TJRS
Reincidente
Essa não é a primeira vez que o homem entra na mira da Justiça do RS. Em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão por matar e concretar a própria mãe em um armário três anos antes.
À época, a Justiça do RS concluiu que Ricardo matou a mãe, que tinha 76 anos, com 13 facadas.
Apesar do crime ter tido ampla repercussão, inclusive na imprensa nacional, ele recebeu o benefício de progredir ao regime semiaberto em 2024.
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