Farra do INSS: nova operação apreende carro da Fórmula 1 e obras de arte
Operação Cambota prendeu o "Careca do INSS", apontado como operador do esquema, e o empresário Maurício Camisotti

A Polícia Federal (PF) apreendeu uma série de obras de arte, uma Ferrari e até uma réplica de uma carro de Fórmula 1 durante as ações no âmbito da operação Cambota, deflagrada na manhã desta sexta-feira (12/9), em um desdobramento das investigações da “farra do INSS”, revelada pelo Metrópoles.
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PF apreende réplica de carro da fórmula 1 em operação contra fraudes no INSSReprodução/PF2 de 6
Ferrari apreendida pela PF durante nova fase da operação Sem Desconto, que apura a "farra do INSS"Reprodução/PF3 de 6
Dinheiro apreendido pela PF durante operação contra fraudes no INSSDinheiro apreendido pela PF durante operação contra fraudes no INSS4 de 6
PF apreende obra de arte em operação contra fraudes no INSSReprodução/PF5 de 6
Malas da Louis VuittonReprodução/PF6 de 6
Obra de arte apreendida durante operação da PF contra fraudes no INSSReprodução/PF
Como mostrou a coluna, os agentes prenderam, em Brasília, Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e apontado pelas investigações como um dos principais operadores do esquema de fraudes.
Também foi preso, em São Paulo, o empresário Maurício Camisotti, igualmente suspeito de fazer parte do esquema de descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS.
Além dos dois mandados de prisão, a PF também cumpre 13 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um ods alvos foi o advogado Nelson Willians.
A Ferrari, na cor vermelha, foi apreendida junto um sócio do advogado, Fernando dos Santos Andrade Cavalcante.
O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.
A nova ação apura os crimes de impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além da possível obstrução da investigação por parte de alguns investigados.
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