Fruta rica em potássio regula a pressão e melhora a saúde da pele

Aclamada nas festas natalinas, a lichia é uma fruta que rouba a cena não só pelo sabor como também pelas vantagens nutricionais que oferece ao organismo. De acordo com o nutricionista Matheus Maestralle, o alimento carrega benefícios importantes para a saúde da pele, regulação da pressão arterial e imunidade — e o melhor: com poucas calorias associadas.

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Segundo o especialista em nutrição, a fruta de sabor adoçicado é um tesouro nutricional. Rica em vitamina C, fibras e antioxidantes, ela atua de forma poderosa no combate aos radicais livres — um subproduto natural do metabolismo do corpo humano, resultantes da conversão dos nutrientes dos alimentos em energia. Rica em potássio, a lichia tem um papel importante na regulação da pressão arterial

“Seus compostos antioxidantes, como os polifenóis, ajudam a reduzir inflamação e estresse oxidativo, fatores ligados a doenças cardiovasculares”, comenta Matheus Maestralle.

O aporte de potássio presente no alimento também tem um papel significativo para a saúde do coração. Segundo ele, o mineral contribui para o equilibrio da pressão arterial.

O intestino também é agraciado com os benefícios da lichia, que vê uma melhora significativa do trânsito intestinal devido à concentração de fibras e água. “Ela também apoia estratégias de controle de peso por conta da baixa caloria e ainda favorece a saúde da pele graças ao estímulo à síntese de colágeno”, destaca o nutricionista.

A lichia tem uma forte ação antioxidante Getty Images 2 de 4

A lichia é uma importante aliada para a saúde do coração Getty Images 3 de 4

A lichia é rica em vitamina C, essencial para a síntese de colágeno Getty Images 4 de 4

A lichia também tem um papel importante para a saúde intestinal Getty Images

Contraindicações

Apesar da fruta pequenininha agregar inúmeras vantagens, Matheus Maestralle chama a atenção para alguns cuidados na hora de incluir a lichia na rotina.

“Embora a lichia seja segura para maioria das pessoas, indivíduos com diabetes devem evitar comê-las em excesso e, se possível, consumi-la junto a fibras ou proteínas, para evitar picos glicêmicos. A semente não deve ser ingerida e pessoas com alergia à fruta precisam ter atenção”, reforça o expert.

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