Investigadores confirmam: cabo rompeu antes de acidente com bondinho em Lisboa
Imagens mostram acidente no Elevador da Glória, ponto turístico de Lisboa Autoridades portuguesas que investigam o acidente fatal ocorrido com o famoso elevador da Glória, em Lisboa, confirmaram em relatório publicado neste sábado (6/9) que um cabo do veículo se rompeu momentos antes da tragédia. "Após examinar os destroços no local, foi imediatamente determinado que o cabo que conectava os dois vagões havia rompido", afirmou um comunicado do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O guarda-freio tentou acionar os freios de emergência, mas não conseguiu evitar o descarrilamento, acrescentam os investigadores. Dezesseis pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas quando o vagão superior do icônico funicular amarelo da Glória colidiu com um prédio na quarta-feira (3/9). Cinco dos mortos eram portugueses, além de três britânicos, dois sul-coreanos, dois canadenses, um americano, um ucraniano, um suíço e um francês, informou a polícia. Bondinho de Lisboa descarrila, tomba e deixa mortos e feridos Patricia de Melo Moreira/AFP Elevador da Glória: bondinho que descarrilou é cartão-postal de Lisboa 'Achei que íamos morrer': o relato de passageiro que estava em sentido oposto ao acidente O funicular de 140 anos foi projetado para subir e descer as encostas íngremes de Lisboa e é um importante meio de transporte para os moradores da cidade – e uma atração turística popular. Embora o guarda-freios tenha acionado os freios pneumáticos e um freio manual quando o cabo se soltou, não está claro se outro freio automático foi acionado como deveria, afirma o relatório. O relatório afirma que o vagão viajava a cerca de 60 km/h quando atingiu o prédio. O comunicado de sete páginas também afirma que o cabo contava apenas 337 dias de sua vida útil prevista de 600 dias. Ainda não está claro quantas vítimas viajavam no vagão – que tem capacidade para cerca de 40 passageiros – e quantas estavam na rua, afirma o documento. Seis dos feridos foram internados em unidades de terapia intensiva, enquanto três sofreram ferimentos leves. Os investigadores enfatizam que não chegaram a "conclusões válidas" sobre a causa do acidente e apresentarão um relatório preliminar completo em 45 dias. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, descreveu o incidente como "uma das maiores tragédias do nosso passado recente". Bondinho que descarrilou descia em alta velocidade, diz passageiro


Imagens mostram acidente no Elevador da Glória, ponto turístico de Lisboa Autoridades portuguesas que investigam o acidente fatal ocorrido com o famoso elevador da Glória, em Lisboa, confirmaram em relatório publicado neste sábado (6/9) que um cabo do veículo se rompeu momentos antes da tragédia. "Após examinar os destroços no local, foi imediatamente determinado que o cabo que conectava os dois vagões havia rompido", afirmou um comunicado do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O guarda-freio tentou acionar os freios de emergência, mas não conseguiu evitar o descarrilamento, acrescentam os investigadores. Dezesseis pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas quando o vagão superior do icônico funicular amarelo da Glória colidiu com um prédio na quarta-feira (3/9). Cinco dos mortos eram portugueses, além de três britânicos, dois sul-coreanos, dois canadenses, um americano, um ucraniano, um suíço e um francês, informou a polícia. Bondinho de Lisboa descarrila, tomba e deixa mortos e feridos Patricia de Melo Moreira/AFP Elevador da Glória: bondinho que descarrilou é cartão-postal de Lisboa 'Achei que íamos morrer': o relato de passageiro que estava em sentido oposto ao acidente O funicular de 140 anos foi projetado para subir e descer as encostas íngremes de Lisboa e é um importante meio de transporte para os moradores da cidade – e uma atração turística popular. Embora o guarda-freios tenha acionado os freios pneumáticos e um freio manual quando o cabo se soltou, não está claro se outro freio automático foi acionado como deveria, afirma o relatório. O relatório afirma que o vagão viajava a cerca de 60 km/h quando atingiu o prédio. O comunicado de sete páginas também afirma que o cabo contava apenas 337 dias de sua vida útil prevista de 600 dias. Ainda não está claro quantas vítimas viajavam no vagão – que tem capacidade para cerca de 40 passageiros – e quantas estavam na rua, afirma o documento. Seis dos feridos foram internados em unidades de terapia intensiva, enquanto três sofreram ferimentos leves. Os investigadores enfatizam que não chegaram a "conclusões válidas" sobre a causa do acidente e apresentarão um relatório preliminar completo em 45 dias. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, descreveu o incidente como "uma das maiores tragédias do nosso passado recente". Bondinho que descarrilou descia em alta velocidade, diz passageiro
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