O ETERNO CONHECE CADA UM. – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
O ETERNO CONHECE CADA UM. - Coluna da Semana – alfredo.ricardo@hotmail.com


PENSAMENTO – Inteligência
“À provada da inteligência é o temor do Eterno”. (Teólogo: Ricardo Alfredo)
O ETERNO CONHECE CADA UM.
Quando você receber maldade em troca de bondade que você deu, fique calmo, ensine ao seu coração a ficar esperando com paciência no Eterno. Pois, quem semeia maldade, colherá maldade.
Lembre-se, o Eterno vê tudo, sabe de tudo e em seu tempo dará a resposta certa. Ele sabe que tentará plantar no seu caminho a dor, a angústia e a injustiça. Mas, coração sábio, não devolve com a mesma moeda a maldade que lhe desejarão. No entanto, a melhor resposta na caminhada da vida é: continuar seguindo como luz no mundo de trevas.
Tenha sempre em mente que, quem planta espinhos, não vai colher flores. Todavia, quem planta a fé colherá milagres. E, quando for difícil caminhar, nesta dura jornada chamada vida, feche os olhos e fale com o Eterno, lhe dizendo: Senhor, deixo tudo em tuas mãos, sei que em seu tempo tudo será resolvido. Porquanto, bem sei, que o Senhor nunca chega atrasado. Visto que é no silêncio que o Senhor trabalha para dar vitória aos que em te esperam. Vitórias essas que ainda não sou capaz de ver, mas posso sentir. Então, Senhor, ensina-me a esperar.
Ensina-me a não me contaminar com o mal, para que eu possa seguir firme na tua presença. E assim, aqueles que me perseguem serão alcançados pela própria semente da maldade que lançaram. E eu, Senhor, serei alcançado pela tua graça que enche o meu coração de paz.
PASSARINHOS DE GAIOLA, AVES DE TERREIRO E ANIMAIS DE ALPENDRE DA FAZENDA ARACATI – Benedito Vasconcelos Mendes
A criação de pássaros canoros nativos, embora proibida atualmente, era uma prática comum no Nordeste brasileiro nas décadas de 1950 e 1960, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas. Na Fazenda Aracati, como em muitos lugares, a criação de canário-da-terra, galo-de-campina, corrupião, graúna, bigode, sabiá-laranjeira e outras aves era uma tradição. Lembro-me bem do falante “Papagaio da Vovó”, que era o xodó de todos em casa e, durante o almoço, chamava a família para a mesa, soletrando os nomes dos meus avós.
As gaiolas para a reprodução de canários eram equipadas com uma divisão de madeira, situada na parte de trás, onde a fêmea podia colocar e chocar seus ovos em um ninho de fibra de caroá. Diversas espécies de rolinhas — como rolinha-fogo-apagou, rolinha-caldo-de-feijão, rolinha-sangue-de-boi e rolinha-cascavel — também se reproduziam em cativeiro. O cancão, quando criado em viveiro com outros passarinhos, revelava-se um predador, eliminando um a um seus companheiros, por isso, era mantido isolado em sua gaiola.
Os pássaros granívoros, como rolinhas, bigode, papa-arroz, canário, juriti e asa-branca, eram alimentados com xerém de milho, alpiste e painço. Já os frugívoros, como corrupião e sabiá, recebiam frutas como banana, caju e goiaba. A graúna, conhecida como pássaro-preto, é onívora e se alimentava de grãos, frutas e verduras. Curiosamente, havia um cancão mansinho na Fazenda Aracati que circulava solto, alimentando-se de baratas, moscas, escorpiões e outros invertebrados, sem ser incomodado pelos cachorros e gatos da casa.
As gaiolas eram feitas de talos e palitos da folha de carnaúba pelo vaqueiro Sales, enquanto as tigelinhas de barro, usadas como bebedouros, eram manufaturadas por Maria Louceira, que também produzia potes, panelas e outros objetos de barro vermelho queimado, utilizados na casa grande dos meus avós.
Os periquitos novos, ainda sem penas, eram coletados durante o período chuvoso em ninhos feitos nos ocos das árvores próximas à casa e alimentados à mão com pirão de leite misturado com farinha de mandioca pelos filhos dos vaqueiros. Meu avô tinha uma regra: proibia a captura de filhotes dos ninhos, especialmente durante os “Dias Grandes”, ou seja, na Semana Santa. Os animais da caatinga costumam se reproduzir no inverno, durante as chuvas, quando há abundância de alimentos, e a Semana Santa coincide com esse período. Geralmente, os filhos e netos dos meus avós passavam a Semana Santa na Fazenda Aracati.
Os animais de alpendre, como cachorros e gatos, passavam o dia à sombra dos juazeiros, no terreiro da casa grande ou no alpendre, sem entrar na casa. Os cachorros atuavam como guardas e auxiliares no manejo do gado, enquanto os gatos cuidavam da caça a ratos no telhado. Ambos adoravam ser acariciados pelos meus avós, especialmente quando se deitavam nas redes armadas nos tornos do alpendre.
As aves de terreiro, incluindo galinhas, patos, perus, capotes e marrecas, eram criadas soltas ao redor da casa, desempenhando o papel de eliminadoras de cobras, escorpiões, piolhos-de-cobra, insetos (como barbeiros e abelhas de ferrão), aranhas, embuás, lagartas e outros animais peçonhentos. Ao entardecer, essas aves eram recolhidas ao chiqueiro de varas de marmeleiro, onde dormiam nos poleiros, protegidas de raposas e gatos-maracajás.
Uma curiosidade: no quintal da casa grande da Fazenda Aracati, sempre era cevado um tatu-peba dentro de um pote de barro, revestido internamente com cimento. A engorda era feita com restos de comida caseira, frutas e batata-doce.
SALA DA AMOL
IMPORTANTE TÍTULO
Parabéns, professor Geraldo Maia, pelo importante título que lhe foi outorgado pela nossa Universidade Estadual.
37º ANIVERSÁRIO DA AMOL
Assinatura do livro de presença, Ricardo alfredo membro da Academia Mossoroense de Letras.
sal de reunião com as presenças do imortais: Ricardo alfredo, Welington Barreto e Taniamá com comitiva da cultura.
comitiva da cultura, o presidente da AMOL e Ricardo Alfredo.
Presidente da ACJUS., Welington Barreto apresentado a historia da ACJUS.
Leitura sobre programa em conjunto a comitiva da cultural.
Foto histórica das duas comissões.
Três noites de grandes palestras com um publico atento. E assim, a AMOL vem cumprindo sua atuação no seio da sociedade mossoroense.
PENSAMENTO – A liberdade
“A liberdade é o oxigênio da alma”. (Moshe Dayan: Story of My Life (1976)).
CONVITE – PROJETO CULTURAL E CIDADANIA EM DEBATE
SESSÃO SOLENE DA ALAM
HISTÓRIA VIVA
Dr. Taniamá Barreto, um nome que entrou na história de Mossoró-RN
LEMBRANÇAS ETERNAS – SELO EDITORIAL COLEÇÃO MOSSOROENSE
30 de setembro de 1949, 76 anos de criação do selo editorial Coleção Mossoroense. A data é um duplo marco histórico para Mossoró: abolição da escravatura e a criação da Coleção Mossoroense. Desde então Mossoró conta com esse patrimônio imaterial criado por Vingt-Un Rosado, que registra, divulga e preserva a memória cultural e produção histórico-científica do País de Mossoró, com aproximadamente 5000 títulos já publicados. A Coleção Mossoroense permanece viva.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo
ORE COMIGO ESTE SALMO 138 – Oração de agradecimento de Davi.
O salmo 138 é um hino de gratidão e louvor individual que foi conferido com autor da melodia e canção ao rei Davi. Neste salmo, Davi, celebra a bondade, a verdade e o poder do Eterno.
Este salmo é uma declaração de que o Eterno tem cuidado e cuida dos que lhe amam, assim como lhe mostra o verdadeiro propósito da vida. O salmista revela que enaltecerá O Eterno com toda sua a razão e com todo o seu coração, mesmo diante das adversidades da vida. Em último momento, o salmista anuncia que o Eterno ouve o clamou e nunca abandona ou desampara as obras de Suas mãos.
138 Ó Senhor Deus, eu te agradeço de todo o coração; diante de todos os deuses eu canto hinos de louvor a ti.
2 Por causa do teu amor e da tua fidelidade, eu me ajoelho virado para o teu santo Templo e dou graças a ti. Pois tens mostrado que o teu nome e as tuas promessas estão acima de tudo.
3 Quando te chamei, tu me respondeste e, com o teu poder, aumentaste as minhas forças.
4 Ó Senhor Deus, todos os reis da terra te louvarão quando ouvirem falar das tuas promessas.
5 Eles cantarão a respeito das coisas que tu, ó Senhor, tens feito, pois grande é a tua glória.
6 Tu estás lá nas alturas, mas assim mesmo te interessas pelos humildes, e os orgulhosos não podem se esconder de ti.
7 Quando estou cercado de perigos, tu me dás segurança. A tua força me protege do ódio dos meus inimigos; tu me salvas pelo teu poder.
8 Tu cumprirás tudo o que me prometeste. O teu amor dura para sempre, ó Senhor Deus. Não abandones o trabalho que começaste.
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