Artistas dos EUA se revoltam após censura ao programa de Jimmy Kimmel
O famoso talk-show Jimmy Kimmel Live! foi retirado do ar após comentários do apresentador sobre a morte de Charlie Kirk

Após a notícia do cancelamento, por tempo indeterminado, do tradicional talk-show Jimmy Kimmel Live!, artistas de várias esferas dos EUA de manifestaram nas redes sociais. O programa foi cancelado após falas do apresentador sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk.
Entre os comentários, atores e comediantes abordaram a temática da censura e sobre como ela pode estar ferindo a constituição em relação à liberdade de expressão. Nomes como Ben Stiller e Jean Smart se manifestaram publicamente, veja:
“Isso não está certo”, escreveu Ben Stiller no X, antigo Twitter, ao compartilhar uma matéria sobre o caso. Já a vencedora do Emmy Jean Smart compartilhou um texto no Instagram onde afirma estar horrorizada com a situação. “O que Jimmy disse foi liberdade de expressão, não discurso de ódio. As pessoas parecem querer proteger a liberdade de expressão apenas quando isso convém à sua agenda”, disse ela em um trecho.
This isn’t right. https://t.co/mVJ8308w1k
— Ben Stiller (@BenStiller) September 17, 2025
A comediante Wanda Sykes também se manifestou nas redes. Prevista para aparecer no programa de quarta-feira da atração, ela fez indiretas ao presidente Trump sobre a decisão. “Vamos ver. Ele não acabou com a guerra na Ucrânia nem resolveu a questão de Gaza na primeira semana. Mas acabou com a liberdade de expressão no primeiro ano. Ei, para aqueles que rezam, agora é a hora de fazer isso. Amo você, Jimmy”, afirmou ela.
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Fernanda Torres no programa Jimmy Kimmel Live!Reprodução/Instagram2 de 4
Apresentador Jimmy KimmelKevin Winter/Getty Images3 de 4
Vencedor do Oscar, o ator Ben Affleck com o apresentador Jimmy KimmelKevin Mazur/Getty Images for Global Citizen VAX LIVE4 de 4
O programa de Jimmy Kimmel foi tirado do ar após falas do apresentador sobre a morte do ativista Charlie KirkJohn Nacion/Variety via Getty Images
Outros comentários vieram do comediante Mike Birbiglia, que defendeu a permanência do programa. “Passei muito tempo em público e no privado defendendo comediantes com os quais eu não concordo. Se você é um comediante e não chama a atenção para a insanidade que é tirar o programa do Kimmel do ar, nem tente sair falando sobre liberdade de expressão mais“, afirmou ele.
O comentarista Chris Hayes classificou a decisão como um “ataque à liberdade de expressão”. “Este é o ataque mais direto à liberdade de expressão por parte de agentes estatais que já vi na minha vida e nem chega perto”, disse. Além deles, a atriz Sophia Bush também expôs a opinião dela. “A Primeira Emenda não existe mais na América. Ponto final. O fascismo está aqui e é assustador“.
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Entenda o caso
O tradicional talk-show Jimmy Kimmel Live! foi retirado da grade da ABC por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (17/9), dois dias após o apresentador ironizar o suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk.
Durante seu monólogo de abertura, Kimmel insinuou que Tyler Robinson, acusado do crime, teria perfil de um apoiador de Donald Trump. A fala repercutiu de forma negativa, sobretudo em meio ao clima de comoção política.
“A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles”, declarou o humorista. Ele também ironizou a reação de Donald Trump sobre a morte de Kirk. “Entre uma acusação e outra, também houve luto”, disse, mostrando imagens do presidente reagindo sobre a morte do ativista.
A reação foi imediata. Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), pediu que afiliadas da ABC parassem de transmitir o programa e ameaçou abrir medidas contra a emissora e a Disney, sua controladora. Já Andrew Alford, executivo da Nexstar, classificou os comentários como “ofensivos e insensíveis”.
Trump comemorou publicamente a suspensão. O presidente afirmou que a retirada de Kimmel do ar foi “uma vitória contra a manipulação política”.
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