Ataques de Israel causaram 'impacto direto' a centrífugas subterrâneas da maior usina nuclear do Irã, diz agência de energia atômica da ONU

Ataque foi reportado por agências estatais iranianas, e Israel não confirmou oficialmente o caso. Conflito entre Israel e Irã entrou no 5º dia nesta terça (17). Imagem de satélite mostra a instalação nuclear de Natanz, no Irã, em 24 de janeiro de 2025 Maxar Technologies/Handout via REUTERS Ataques israelenses causaram "impactos diretos" na parte subterrânea da usina nuclear de Natanz, a maior do Irã, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA) nesta terça-feira (17). Natanz foi alvo de diversos bombardeios israelenses desde o início da troca de ataques aéreos entre Israel e Irã, uma escalada do conflito travado entre os dois países. Na sexta-feira passada, o Exército israelense afirmou ter causado "grandes danos" ao complexo. A guerra entrou no quinto dia nesta terça-feira. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito O governo do Irã não se manifestou sobre a declaração da AIEA até a última atualização desta reportagem. O conflito entre Irã e Israel entrou no quinto dia nesta terça-feira (17). Desde sexta-feira (13), as trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, segundo autoridades locais — 224 no Irã e 24 em Israel. Leia mais abaixo. Conflito entra no 5º dia Ataques iranianos em Tel Aviv, em Israel, nas primeiras horas de segunda-feira (16), no horário local. Ronen Zvulun/Reuters Na madrugada desta terça, a imprensa iraniana informou que explosões foram registradas em Teerã. Bombardeios também foram reportados em Natanz, cidade onde ficam importantes instalações nucleares — a cerca de 320 km da capital. Em meio à escalada de tensões, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou sua saída da cúpula do G7 no Canadá e decidiu voltar para Washington. Já em Israel, sirenes de alerta soaram após a meia-noite, pelo horário local. Em Tel Aviv, foram ouvidas explosões causadas por novos ataques do Irã, segundo autoridades israelenses. O governo iraniano afirma que a ofensiva israelense provocou 224 mortes no país, a maioria civis. Do lado israelense, as autoridades declararam que bombardeios iranianos mataram 24 civis e afetaram mais de 3 mil pessoas, que precisaram deixar suas casas. Os dois países mantêm o discurso de que continuarão atacando e retaliando um ao outro. Enquanto isso, fontes ouvidas pela agência Reuters afirmam que o Irã pediu a Omã, Catar e Arábia Saudita que pressionem os EUA a convencer Israel a aceitar um cessar-fogo imediato. Israel e Irã intensificam bombardeios no quarto dia de guerra Fontes do governo iraniano disseram à Reuters que Teerã estaria disposto a ser mais flexível nas negociações para um acordo nuclear, caso Israel interrompa os ataques. Nas redes sociais, o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, deu sinais de que as conversas podem continuar. “Se o presidente Trump está realmente comprometido com a diplomacia e interessado em pôr fim a esta guerra, os próximos passos serão decisivos”, disse. “Israel deve interromper sua agressão e, na ausência de uma cessação total da agressão militar contra nós, nossas respostas continuarão.” Já Trump afirmou que o Irã rejeitou um acordo para conter o desenvolvimento de armas nucleares e voltou a dizer que o país não pode ter armamento atômico. Ele também declarou que Teerã precisava ser evacuada imediatamente, sem dar detalhes. A escalada nas tensões fez com que o presidente dos EUA deixasse o encontro do G7 no Canadá e retornasse a Washington. Segundo a imprensa americana, Trump deve se reunir nesta terça-feira com o Conselho de Segurança Nacional para tratar do assunto. Na segunda-feira (15), o Pentágono anunciou que estava enviando mais ativos militares para o Oriente Médio. A Casa Branca negou que estivesse conduzindo uma operação contra o Irã. Já o Departamento de Defesa afirmou que a prioridade é defender os ativos americanos na região. LEIA TAMBÉM Netanyahu diz que não descarta assassinar aiatolá Khamenei e sugere que matar o líder supremo do Irã acabaria com o conflito Quem é o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã Andando e com celular na mão: novo VÍDEO mostra sobrevivente se afastando do fogo após queda e explosão de avião da Air India Fumaça e fogo se elevam em uma instalação atingida após um ataque com mísseis do Irã contra Israel, em Haifa, Israel, em 15 de junho de 2025 REUTERS/Rami Shlush VÍDEOS: mais assistidos do g1

Jun 17, 2025 - 09:30
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Ataques de Israel causaram 'impacto direto' a centrífugas subterrâneas da maior usina nuclear do Irã, diz agência de energia atômica da ONU

Ataque foi reportado por agências estatais iranianas, e Israel não confirmou oficialmente o caso. Conflito entre Israel e Irã entrou no 5º dia nesta terça (17). Imagem de satélite mostra a instalação nuclear de Natanz, no Irã, em 24 de janeiro de 2025 Maxar Technologies/Handout via REUTERS Ataques israelenses causaram "impactos diretos" na parte subterrânea da usina nuclear de Natanz, a maior do Irã, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA) nesta terça-feira (17). Natanz foi alvo de diversos bombardeios israelenses desde o início da troca de ataques aéreos entre Israel e Irã, uma escalada do conflito travado entre os dois países. Na sexta-feira passada, o Exército israelense afirmou ter causado "grandes danos" ao complexo. A guerra entrou no quinto dia nesta terça-feira. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito O governo do Irã não se manifestou sobre a declaração da AIEA até a última atualização desta reportagem. O conflito entre Irã e Israel entrou no quinto dia nesta terça-feira (17). Desde sexta-feira (13), as trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, segundo autoridades locais — 224 no Irã e 24 em Israel. Leia mais abaixo. Conflito entra no 5º dia Ataques iranianos em Tel Aviv, em Israel, nas primeiras horas de segunda-feira (16), no horário local. Ronen Zvulun/Reuters Na madrugada desta terça, a imprensa iraniana informou que explosões foram registradas em Teerã. Bombardeios também foram reportados em Natanz, cidade onde ficam importantes instalações nucleares — a cerca de 320 km da capital. Em meio à escalada de tensões, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou sua saída da cúpula do G7 no Canadá e decidiu voltar para Washington. Já em Israel, sirenes de alerta soaram após a meia-noite, pelo horário local. Em Tel Aviv, foram ouvidas explosões causadas por novos ataques do Irã, segundo autoridades israelenses. O governo iraniano afirma que a ofensiva israelense provocou 224 mortes no país, a maioria civis. Do lado israelense, as autoridades declararam que bombardeios iranianos mataram 24 civis e afetaram mais de 3 mil pessoas, que precisaram deixar suas casas. Os dois países mantêm o discurso de que continuarão atacando e retaliando um ao outro. Enquanto isso, fontes ouvidas pela agência Reuters afirmam que o Irã pediu a Omã, Catar e Arábia Saudita que pressionem os EUA a convencer Israel a aceitar um cessar-fogo imediato. Israel e Irã intensificam bombardeios no quarto dia de guerra Fontes do governo iraniano disseram à Reuters que Teerã estaria disposto a ser mais flexível nas negociações para um acordo nuclear, caso Israel interrompa os ataques. Nas redes sociais, o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, deu sinais de que as conversas podem continuar. “Se o presidente Trump está realmente comprometido com a diplomacia e interessado em pôr fim a esta guerra, os próximos passos serão decisivos”, disse. “Israel deve interromper sua agressão e, na ausência de uma cessação total da agressão militar contra nós, nossas respostas continuarão.” Já Trump afirmou que o Irã rejeitou um acordo para conter o desenvolvimento de armas nucleares e voltou a dizer que o país não pode ter armamento atômico. Ele também declarou que Teerã precisava ser evacuada imediatamente, sem dar detalhes. A escalada nas tensões fez com que o presidente dos EUA deixasse o encontro do G7 no Canadá e retornasse a Washington. Segundo a imprensa americana, Trump deve se reunir nesta terça-feira com o Conselho de Segurança Nacional para tratar do assunto. Na segunda-feira (15), o Pentágono anunciou que estava enviando mais ativos militares para o Oriente Médio. A Casa Branca negou que estivesse conduzindo uma operação contra o Irã. Já o Departamento de Defesa afirmou que a prioridade é defender os ativos americanos na região. LEIA TAMBÉM Netanyahu diz que não descarta assassinar aiatolá Khamenei e sugere que matar o líder supremo do Irã acabaria com o conflito Quem é o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã Andando e com celular na mão: novo VÍDEO mostra sobrevivente se afastando do fogo após queda e explosão de avião da Air India Fumaça e fogo se elevam em uma instalação atingida após um ataque com mísseis do Irã contra Israel, em Haifa, Israel, em 15 de junho de 2025 REUTERS/Rami Shlush VÍDEOS: mais assistidos do g1

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