Com saída de Barroso, veja os cotados para indicação de Lula ao STF

A corrida pela vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) estava deflagrada mesmo antes da confirmação, nesta quinta-feira (9/10), da antecipação da sua aposentadoria. Dessa forma, três nomes já largam na frente para indicação do presidente Lula na banca de apostas de fontes do governo.

São eles: o advogado-geral da União, Jorge Messias; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O favorito, conforme fontes palacianas, é o chefe da AGU, pela sua proximidade com Lula e confiança do PT.

Além disso, conta ao seu favor a sua idade. Com 45 anos, ele poderia permanecer na Suprema Corte po mais 30, considerando que a Constituição coloca 75 anos o limite de idade para ministros. 5 imagensFechar modal.1 de 5

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakifoto2 de 5

Presidente do TCU, Bruno DantasNina Quintana/Metrópoles @ninaquintana3 de 5

O ex-presidente do Senado Rodrigo PachecoVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto4 de 5

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES5 de 5

IGO ESTRELA/Metrópoles @igoestrela

Pacheco é visto como um bom nome, mas numa composição com o Centrão. Nesse sentido, a ala política do governo entende que ele poderia ser indicado numa futura vaga, condicionada à reeleição do presidente Lula em 2026.

A antecipação da aposentadoria de Barroso garantirá a Lula sua terceira indicação ao STF neste mandato. O presidente já emplacou na Suprema Corte seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e também seu ex-advogado Cristiano Zanin.

Caso seja reeleito, Lula poderá indicar ainda outros dois nomes, que substituirão Luiz Fux e Carmen Lúcia. Os magistrados precisarão se aposentar pelo teto de idade em 2028 e 2029, respectivamente. Com a indicação do substituto de Barroso, cinco dos 11 ministros terão chegado ao STF através do petista.

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Escolha própria

Barroso, hoje com 67 anos, deixa o STF por vontade própria, uma vez que a aposentadoria compulsória de um ministro da Corte é aos 75 anos. Embora fosse uma vontade antiga de Barroso, a de deixar a Corte quando saísse da presidência, pessoas próximas ao ministro relataram que essa vontade se intensificou com a atual animosidade entre Brasil e Estados Unidos.

Ao comunicar a saída, Barroso declarou que só pretende ficar mais alguns dias, para entregar pedidos de vista e resolver pendências. No entanto, em plenário, a saída é imediata: “Essa é a última sessão plenária de que participo”, disse.