‘Plano de paz’: Trump dá até domingo para Hamas responder cessar-fogo e ameaça com ‘inferno’ se grupo não aceitar
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato ao grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira (3) para que aceite seu acordo de paz em Gaza até as 19h deste domingo (5), no horário de Brasília, sob pena de enfrentar um “inferno total”. Em um post na rede Truth Social, Trump afirmou que a […]


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato ao grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira (3) para que aceite seu acordo de paz em Gaza até as 19h deste domingo (5), no horário de Brasília, sob pena de enfrentar um “inferno total”.
Em um post na rede Truth Social, Trump afirmou que a maioria dos militantes do grupo terrorista palestino, que descreveu como uma “ameaça implacável e violenta”, estão “cercados e presos”, e que mais de 25 mil foram mortos.
Trump ainda pediu aos “palestinos inocentes” que evacuem uma área não especificada, antecipando um possível ataque às forças remanescentes do Hamas.
Veja o que diz o plano de paz
O plano de paz funciona como um ultimato ao Hamas, mas também pode abrir caminho para o reconhecimento do Estado da Palestina. Israel aceitou o plano.
Contexto: A proposta tem 20 pontos e prevê a Faixa de Gaza como uma zona livre de grupos armados. Integrantes do grupo terrorista Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.
Se o plano for implementado, Gaza passaria a ser governada por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais.
O grupo atuaria sob supervisão de um novo órgão chamado “Conselho da Paz”, que seria presidido por Trump. Não está claro se Israel participaria do órgão.
Segundo a Casa Branca, a partir do momento em que aceitar a proposta, o Hamas tem 72 horas para libertar todos os reféns mantidos desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.
Na teoria, o prazo começaria a contar na tarde desta segunda-feira (29), após a aceitação pública de Israel aos termos. Mas uma fonte da Casa Branca disse à Associated Press que a contagem só se iniciaria se o Hamas também aceitasse o acordo.
A proposta também prevê que Israel libere quase 2 mil prisioneiros palestinos. Além disso, a ONU e o Crescente Vermelho seriam responsáveis pela distribuição de ajuda na Faixa de Gaza.
Membros da comunidade internacional receberam a proposta de forma positiva. Por outro lado, moradores de Gaza disseram estar sem esperanças e temem uma piora no conflito.
Disse que seu plano de paz para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, anunciado na segunda-feira (29), é a última chance dos membros restantes terem suas vidas poupadas.
“Teremos paz no Oriente Médio de uma forma ou de outra. A violência e o derramamento de sangue cessarão. Libertem os reféns, todos eles – incluindo os corpos daqueles que estão mortos -, agora! Um acordo deve ser firmado com o Hamas até domingo à noite. Todos os países assinaram. Se este acordo, uma última chance, não for firmado, um inferno como ninguém jamais viu antes se abaterá sobre o Hamas”, prometeu o presidente americano, usando uma expressão que também pode ser traduzida como “ofensiva devastadora” ou “caos absoluto”.
‘Plano de paz’: Trump dá até domingo para Hamas responder cessar-fogo e ameaça com ‘inferno’ se grupo não aceitar
Trump disse que seu plano de paz para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, anunciado na segunda-feira (29), é a última chance dos membros restantes terem suas vidas poupadas.
Por Redação g1
03/10/2025 12h14 Atualizado há 34 minutos
O plano de Trump para encerrar a guerra em Gaza
O plano de Trump para encerrar a guerra em Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato ao grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira (3) para que aceite seu acordo de paz em Gaza até as 19h deste domingo (5), no horário de Brasília, sob pena de enfrentar um “inferno total”.
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Em um post na rede Truth Social, Trump afirmou que a maioria dos militantes do grupo terrorista palestino, que descreveu como uma “ameaça implacável e violenta”, estão “cercados e presos”, e que mais de 25 mil foram mortos.
Disse que seu plano de paz para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, anunciado na segunda-feira (29), é a última chance dos membros restantes terem suas vidas poupadas.
“Teremos paz no Oriente Médio de uma forma ou de outra. A violência e o derramamento de sangue cessarão. Libertem os reféns, todos eles – incluindo os corpos daqueles que estão mortos -, agora! Um acordo deve ser firmado com o Hamas até domingo à noite. Todos os países assinaram. Se este acordo, uma última chance, não for firmado, um inferno como ninguém jamais viu antes se abaterá sobre o Hamas”, prometeu o presidente americano, usando uma expressão que também pode ser traduzida como “ofensiva devastadora” ou “caos absoluto”.
Trump ainda pediu aos “palestinos inocentes” que evacuem uma área não especificada, antecipando um possível ataque às forças remanescentes do Hamas.
Veja o que diz o plano de paz
O plano de paz funciona como um ultimato ao Hamas, mas também pode abrir caminho para o reconhecimento do Estado da Palestina. Israel aceitou o plano.
Contexto: A proposta tem 20 pontos e prevê a Faixa de Gaza como uma zona livre de grupos armados. Integrantes do grupo terrorista Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.
Se o plano for implementado, Gaza passaria a ser governada por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais.
O grupo atuaria sob supervisão de um novo órgão chamado “Conselho da Paz”, que seria presidido por Trump. Não está claro se Israel participaria do órgão.
Segundo a Casa Branca, a partir do momento em que aceitar a proposta, o Hamas tem 72 horas para libertar todos os reféns mantidos desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.
Na teoria, o prazo começaria a contar na tarde desta segunda-feira (29), após a aceitação pública de Israel aos termos. Mas uma fonte da Casa Branca disse à Associated Press que a contagem só se iniciaria se o Hamas também aceitasse o acordo.
A proposta também prevê que Israel libere quase 2 mil prisioneiros palestinos. Além disso, a ONU e o Crescente Vermelho seriam responsáveis pela distribuição de ajuda na Faixa de Gaza.
Membros da comunidade internacional receberam a proposta de forma positiva. Por outro lado, moradores de Gaza disseram estar sem esperanças e temem uma piora no conflito.
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